Páginas

LUZ PARA O MEU CAMINHO E LÂMPADA PARA OS MEUS PÉS !

Seguidores

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

ALERGIAS

Entenda como se desenvolvem as alergias e quais os tratamentos

Grande parte das alergias respiratórias e alimentares pode ser curada.
Bem Estar mostrou fim do tratamento do Matheus, que é alérgico a leite.


Ninguém nasce alérgico - para desenvolver qualquer alergia, é preciso que a pessoa primeiro entre em contato com a proteína causadora do problema. Por isso, as alergias a determinados alimentos e produtos podem surgir em qualquer etapa da vida, principalmente se a exposição ao agente alérgeno for apenas de vez em quando.
No entanto, boa parte delas, respiratórias ou alimentares, pode ser tratada e até mesmo curada, como foi o caso do Matheus, de 9 anos, que conseguiu tratar sua alergia ao leite com a ajuda do Bem Estar.
No programa desta quinta-feira (31), a pediatra Ana Escobar e a alergista Ariana Yang explicaram como se desenvolvem as alergias e quais os tratamentos. Um jardineiro que lida com plantas todos os dias, por exemplo, pode desencadear uma alergia ao pólen daquela planta que floresce apenas em períodos específicos do ano, mas não uma alergia ao pólen daquelas que ele lida o ano inteiro, já que a exposição é frequente.


Esse é o mesmo princípio do tratamento do Matheus, que precisa se expor ao leite todos os dias para evitar que sua alergia volte, como tem mostrado o quadro ‘Diário do leite’ (relembre a história do Matheus no vídeo ao lado). O garoto esteve no programa desta quinta-feira (31) junto com a sua família para mostrar o resultado do tratamento que durou 77 dias.
No início, o Matheus tomava leite diluído em água e, a cada consulta com a alergista, a concentração foi aumentando cada vez mais até que, depois de várias tentativas, ele tomou a bebida pura pela primeira vez. Apesar de não ter tido nenhuma reação alérgica, ele não gostou muito do gosto do leite puro, mas por causa do tratamento, pôde começar a comer alimentos com leite, como sorvete, bolo, brigadeiro e vários outros doces.

 

No caso das alergias alimentares, como a do Matheus, os sintomas e reações podem ser um pouco mais graves do que os sinais das alergias respiratórias, já que podem levar a um choque anafilático, por exemplo.
As pessoas que têm alergias, como rinite, por exemplo, podem ter sintomas  quando entram em contato com o pó ou o pólen, muito comum nessa época do ano, quando as plantas começam a florescer e os pólens ficam suspensos no ar por causa do vento. Nesse período, espirros, congestão nasal, coceira no nariz, olhos e garganta surgem com maior intensidade. No Ceará, por exemplo, o pólen do caju é o mais conhecido, causador da alergia da estudante Renata Costa Leal, mostrada na reportagem do Alessandro Torres, em Fortaleza (confira no vídeo abaixo).


De acordo com a alergologista e imunologista Fabiane Pomiecinski, a maioria dos pacientes que têm alergia ao pólen, são alérgicos também a ácaros, fungos e a pelo de gatos e cachorros, por exemplo. Por isso, nessa época do ano, é importante proteger o rosto, evitar a circulação do ar e lavar o nariz com soro fisiológico, para evitar crises e reações alérgicas.
Por causa da época do ano, a demanda de pacientes alérgicos em Fortaleza cresceu muito e há especialistas pesquisando qual é o agente alérgeno do caju para fazer o tratamento de dessensibilização, o mesmo feito pelo Matheus para tratar sua alergia ao leite. Porém, no caso do pólen, o tratamento é feito com injeções ou via comprimido sublingual.
Já o paciente que não quer ou não pode tratar a alergia ao pólen pode ainda fazer o tratamento para amenizar os sintomas, com antialérgicos e cuidados para minimizar o contato, como manter a casa limpa e sem poeira e lavar os olhos e o nariz ao longo do dia.

Bem Estar Alergias (Foto: Arte/G1) 
Fonte G1

TRATAMENTO CONTRA DIABETES TIPO 2

Cientistas do Japão desenvolvem tratamento oral contra diabetes tipo 2

Substância poderia ser um 'composto líder' em um possível tratamento oral.
Pesquisadores ainda vão realizar testes clínicos.

Cientistas do Japão anunciaram nesta quinta-feira (31) que estão mais próximos de encontrar um tratamento via oral para a diabetes. Pesquisadores da Universidade de Tóquio informaram que criaram um composto que ajuda o organismo a controlar a glicose na corrente sanguínea.
A glicose é um combustível vital para o funcionamento de todos os órgãos do corpo, mas uma quantidade excessiva é nociva. Em algumas pessoas, esse excesso desenvolve a diabetes tipo 2, um mal que pode causar enfermidades, derrames cerebrais e problemas renais.
Os médicos afirmam que os casos de diabetes tipo 2 têm crescido consideravelmente nas últimas décadas, fato atribuído, principalmente, ao aumento de pessoas obesas.
O estudo, publicado na revista "Nature", mostra que as pessoas obesas têm níveis mais baixos de adiponectina, um hormônio que regula a glicose e incrementa a eficácia da insulina. Os cientistas japoneses desenvolveram um componente chamado AdipoRon, que imita os efeitos desse hormônio e sobrevive sem modificações durante o processo digestivo.
De acordo com Toshimasa Yamauchi, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de Tóquio, AdipoRon poderia ser um “composto líder” em um possível tratamento oral para a diabetes. “Nosso objetivo é realizar ensaios clínicos dentro de alguns anos”, disse ele à agência de notícias France Presse.

A diabetes é uma doença que atinge cerca de 347 milhões de pessoas, segundo dados da Organização Mundial de Saúde. Se bem controlada, ela não prejudica a qualidade de vida do paciente; porém, se não houver o controle adequado, o diabético pode ter riscos de problemas na visão, nos pés e também nos rins, nervos e coração.
  •  
Diabetes - info (Foto: G1)

Fonte: G1

MÚMIAS ENCONTRADAS NO PERU

Duas múmias milenares encontradas em cemitério pré-inca na capital peruana

Arqueólogos encontram duas múmias preservadas em cidade do Peru

Visão parcial do complexo pré-inca chamado "Huaca Pucllana", no distrito residencial de Miraflores, em Lima, no Peru. Arqueologista Gladys Paz informou que duas múmias pré-colombianas com mais de mil anos, um adulto e uma criança, foram encontradas no local. A descoberta é uma das mais importantes nas últimas décadas de escavação porque ambas estavam intactas AFP/Cris Bouroncle
Duas múmias pré-colombianas, de um adulto e de uma criança, e com mais de mil anos, foram encontradas no cemitério de uma pirâmide pré-inca em um bairro residencial de Lima, informou esta quinta-feira à AFP um dos arqueólogos que as descobriu.
"Trata-se de uma das descobertas mais importantes em mais de três décadas de escavações porque as duas múmias estão intactas", disse à AFP Gladys Paz, arqueóloga encarregada da área onde foram encontrados os fardos funerários.
A descoberta aconteceu há cinco dias, quando apareceram os primeiros sinais da tumba, mas acaba de ser anunciada à imprensa para dar tempo à equipe de arqueólogos de concluir a exumação, acrescentou a pesquisadora.
As múmias foram encontradas no topo das ruínas de uma das pirâmides de 20 metros de altura, que fazem parte do complexo religioso da "huaca" (palavra quéchua que designa locais religiosos) Pucllana, em Miraflores, bairro residencial da capital peruana.
A pesquisadora ressaltou que "a tumba onde foram encontradas não foi saqueada, está completa com oferendas e acompanhante sacrificado", afirmou, em relação à criança encontrada ao lado do adulto.
"A importância da tumba consiste no fato de ser a terceira descoberta intacta entre as mais de 70 tumbas escavadas desde 1981", quando se iniciou o projeto de pesquisa da Huaca Pucllana, um templo erguido em seis hectares de terreno, entre os anos 100 e 600 da era cristã.
Em 2010 foi encontrada a tumba de uma mulher sepultada, acompanhada por quatro crianças, e em 2008, a múmia de uma menina de 13 anos.
Os dois fardos recentes não tinham sido abertos e ainda permaneciam no local onde foram descobertos, de onde serão levados a um laboratório para determinar nos próximos quatro a seis meses o sexo e a idade de cada indivíduo.
Na tumba também foram encontradas sete vasilhas de mate, doze bolsas de tecido e restos de três porquinhos da índia, cuja carne é muito apreciada no Peru.
"O cemitério fica na sexta plataforma da pirâmide", disse a arqueóloga Paz à AFP.
A pirâmide foi construída durante o período da cultura pré-hispânica Wari, entre os anos 800 e 1000, segundo a diretora do projeto, Isabel Flores.
"Os waris demonstraram seu domínio enterrando seus mortos nos muros que a cultura Lima tinha construído séculos antes", explicou Flores, citada pelo jornal El Comercio.
Em Lima existem cerca de 350 "huacas" pré-hispânicas na maioria, as quais se misturam com prédios e casas, dando à cidade alguns poucos toques de seus antepassados pré-hispânicos.
Fonte: Uol.