O livro "Barra de Guaratiba e a II Guerra Mundial"
Narra
a odisséia vivida por Barra de Guaratiba e seus moradores na época da
II Guerra Mundial com a construção do Polígono de Tiro da Marambaia e da
Ponte Eurico Gaspar Dutra. A Restinga da Marambaia naquele momento
precisava de proteção por se encontrar o litoral desguarnecido com uma
vasta praia banhada pelo Oceano Atlântico e os Alemães afundando nossos
navios. Para sua proteção pela parte da Barra de Guaratiba, só através
de uma ponte e uma estrada ao longo da praia. No final da década de 30 e
início década de 40 já se trabalhava nesse sentido extraindo pedra na
altura do Campo de São João (na Estrada da Barra); ocupando uma casa
próxima à maré para os serviços burocráticos (denominada “Casa do
Porto”); um cabo aéreo para envio do material e uma balsa para a
travessia de trabalhadores que dariam início àquela grandiosa obra.
Então, foi colocado na montanha um Destacamento Antiaéreo na “Pedra do
Telégrafo” e numa das mais altas dunas da Restinga, e através de um
gerador, o rádio transmitia as notícias sobre a guerra. A movimentação
era grande para a conclusão daquela imensa obra. Tão importante empenho
daquela gente em defesa de seu território; não só, vendo seu pacato
lugarejo se transformando em uma cidade movimentada com a construção da
ponte e do Polígono de Tiro, mas também vendo seus filhos, alguns ainda
muito jovem partindo para o "front" de batalha na Itália sem a
perspectiva de voltar com vida. Todos que, ali trabalhavam em defesa da
Barra de Guaratiba e da Pátria, merecem o reconhecimento dos que hoje
gozam das obras deixadas por aqueles heróis.
ATUALMENTE O CPrM SE CHAMA CAEx.
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