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quarta-feira, 14 de outubro de 2009

parabolas que ensinam.

O Auxílio Mútuo


Em zona montanhosa, através de região deserta, caminhavam dois velhos amigos, ambos enfermos, cada qual defendendo-se como podia dos golpes do ar gelado, quando foram surpreendidos por uma criança semimorta, na estrada, ao sabor da ventania de inverno. Um deles olhou e clamou, irritado:

- Não perderei tempo. A hora exige cuidado para comigo mesmo. Sigamos à frente.

- Amigo, salvemos o pequenino. É nosso irmão em humanidade - argüiu o outro.

- Não posso - disse o companheiro, endurecido - sinto-me cansado e doente. Este desconhecido seria um peso insuportável. Temos frio e tempestade. Precisamos ganhar a aldeia próxima sem perda de tempo.

E avançou para diante, em largas passadas. O viajante de bom sentimento, contudo, inclinou-se para o menino estendido, demorou-se alguns minutos colocando-o paternalmente sobre o próprio peito e, aconchegando-o ainda mais, marchou adiante, embora menos rápido. A chuva gelada caiu, metódica, pela noite a dentro, mas ele, segurando o valioso fardo, depois de muito tempo atingiu a hospedaria do povoado que buscava.

Com enorme surpresa, porém, não encontrou aí o colega que o precedera. Somente no dia seguinte, depois de minuciosa procura, foi encontrado o infeliz viajante, sem vida, à beira do caminho alagado. Seguindo à pressa e a sós, com a idéia egoísta de preservar-se, não resistiu à onda de frio e tombou encharcado, sem recursos para fazer face ao congelamento. Já o companheiro, recebendo em troca o calor da criança que sustentava junto ao próprio coração, superou os obstáculos da noite fria, guardando-se incólume de semelhante desastre.

Descobrira a sublimidade do auxílio mútuo... Ajudando ao menino abandonado, ajudara a si mesmo. Avançando com sacrifício para ser útil a outrem, conseguira triunfar, alcançando as bênçãos da salvação recíproca.

Um homem sozinho é simplesmente um adorno da solidão, mas aquele que coopera em benefício do próximo é credor do auxílio comum.

Autor desconhecido

Parábolas que ensinam.

Sempre que for possível estarei postando parábolas que nos trazem ensinamentos e nos edificam .Espero que gostem, e tirem proveito.

O pai nunca desiste


Havia um homem muito rico, possuía muitos bens, uma grande fazenda, muito gado e vários empregados.Tinha ele um único filho, que, ao contrário do pai, não gostava de trabalho nem de compromissos.O que ele mais gostava era de festas, estar com seus amigos e de ser bajulado por eles.

Seu pai sempre o advertia que seus amigos só estavam ao seu lado enquanto ele tivesse o que lhes oferecer, depois o abandonariam.Os insistentes conselhos do pai lhe retiniam os ouvidos e logo se ausentava sem dar o mínimo de atenção.

Um dia o velho pai, já avançado na idade, disse aos seus empregados para construírem um pequeno celeiro e dentro do celeiro ele mesmo fez uma forca, e junto a ela, uma placa com os dizeres:" Para você nunca mais desprezar as palavras de seu pai ".Mais tarde chamou o filho, o levou até o celeiro e disse:- Meu filho, eu já estou velho e quando eu partir, você tomará conta de tudo o que é meu, e sei qual será o seu futuro.

Você vai deixar a fazenda nas mãos dos empregados e irá gastar todo dinheiro com seus amigos, irá vender os animais e os bens para se sustentar, e quando não tiver mais dinheiro, seus amigos vão se afastar.E quando você não tiver mais nada, vai se arrepender amargamente de não ter me dado ouvidos.É por isso que eu construí esta forca; sim, ela é para você, e quero que me prometa que se acontecer o que eu disse, você se enforcará nela. O jovem riu, achou absurdo, mas, para não contrariar o pai, prometeu e pensou que jamais isso pudesse ocorrer.

O tempo passou, o pai morreu e seu filho tomou conta de tudo, mas assim como se havia previsto, o jovem gastou tudo, vendeu os bens, perdeu os amigos e a própria dignidade.Desesperado e aflito, começou a refletir sobre a sua vida e viu que havia sido um tolo, lembrou-se do pai e começou a chorar e dizer:

- Ah, meu pai, se eu tivesse ouvido os teus conselhos, mas agora é tarde, é tarde demais.- Pesaroso, o jovem levantou os olhos e longe avistou o pequeno celeiro, era a única coisa que lhe restava.A passos lentos se dirigiu ate lá e, entrando, viu a forca e a placa empoeirada e disse:

- Eu nunca segui as palavras do meu pai, não pude alegrá-lo quando estava vivo, mas pelo menos esta vez vou fazer a vontade dele, vou cumprir minha promessa, não me resta mais nada.Então subiu nos degraus e colocou a corda no pescoço e disse:

- Ah! se eu tivesse uma nova chance ...E pulou, sentiu por um instante a corda apertar sua garganta, mas o braço da forca era oco e quebrou-se facilmente, o rapaz caiu no chão, e sobre ele caíram jóias, esmeraldas, pérolas, diamantes. A forca estava cheia de pedras preciosas, e um bilhete que dizia:

- Essa é a sua nova chance.

Eu te amo muito.

Seu Pai

Autor desconhecido