GRADUAÇÃO.

Estudantes de 16 países têm apoio à graduação no Brasil
Quinta-feira, 09 de setembro de 2010 - 11:34

Estudantes de 16 países que cursam graduação em instituições federais de ensino superior brasileiras receberão ajuda financeira mensal de um salário mínimo (R$ 510), concedida pelo Projeto Milton Santos de Acesso ao Ensino Superior (Promisaes). A seleção de 2010 contempla 150 estrangeiros participantes do Programa Estudantes–Convênio de Graduação (PEC-G) matriculados em 36 instituições federais de ensino superior.

O auxílio financeiro do Promisaes tem duração de 12 meses, mas o estudante pode pedir a renovação a cada ano, até o fim do curso. De acordo com dados da Secretaria de Educação Superior (Sesu) do Ministério da Educação, com a renovação anual do auxílio, o Promisaes atende, este ano, 626 alunos.
Dos 150 universitários agora selecionados, 130 são de países africanos, 12 da América Latina e oito do Caribe. Embora distribuídos em 35 universidades federais nas cinco regiões brasileiras e no Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) do Rio de Janeiro, eles são encontrados, em maior número, em seis instituições — 14 estudam na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), 11 na do Ceará (UFCE), dez na de Brasília (UnB), dez na do Piauí (UFPI), nove na de Mato Grosso do Sul (UFMS) e nove na da Paraíba (UFPB).
Cooperação — O Promisaes foi criado em 11 de novembro de 2003 para fomentar a cooperação técnico-científica e cultural entre os países com os quais o Brasil mantêm acordos nas áreas de educação e cultura. Ao mesmo tempo em que oferece recursos financeiros para incentivar universitários carentes a prosseguir nos estudos, o programa homenageia o geógrafo, pensador, escritor e professor Milton Santos.


Fonte : Portal Mec
Ionice Lorenzoni

TÉCNICO MURICY RAMALHO CONVOCA TORCEDORES.

Rio - Sem papas na língua, o técnico Muricy Ramalho nem quis saber de comemorar a bela vitória sobre o Ceará por 3 a 1, na noite desta quarta-feira, no Engenhão. Durante a entrevista coletiva após o jogo, pediu por mais de três vezes o apoio incondicional, convocou a galera para invadir o Engenhão contra o Corinthians (na próxima quarta) e disse que os tricolores não podem ter medo de serem felizes. Nesta quarta menos de cinco mil torcedores foram ao estádio.
"Pedimos um voto de confiança para a torcida. Estamos no primeiro lugar, brigando pelo título e temos que apoiar os jogadores. Esses caras têm muita força de vontade e mostram sempre profissionalismo. Para sermos campeões temos que ter a torcida ao nosso lado. Contra o Corinthians tem que tomar conta do estádio. Aqui é Rio de Janeiro, não importa que é o Engenhão. Os tricolores têm que comprar todos os ingressos, assim como eles fizeram contra a gente no Pacaembu. Pedimos ao torcedor a presença porque é um jogo importantíssimo na luta pelo título. Nao temos que ter medo de sermos felizes, estamos no primeiro lugar.

FLUMINENSE : FRED X SIMONI

Rio - O atacante Fred convocou uma entrevista coletiva para esta quinta-feira, nas Laranjeiras, e soltou o verbo contra o departamento médico tricolor. O artilheiro quis explicar que não tem mais a lesão no tendão de aquiles e que uma nova lesão, na panturrilha, é o que o incomoda.

"Fiz um exame ontem em São Paulo que mostrou outra lesão na mesma panturrilha. O tendão de Aquiles está zerado. Achei estranho falarem de desconforto no tendão, já que só sentia dores na panturrilha mesmo. Fiz os novos exames para ver como estava. Curei a lesão e precipitaram a volta. Machuquei de novo o local que não estava reforçado. Fui liberado para a parte física na hora errada. Ganhando ou perdendo eu tenho prazer de estar presente (em campo). Não aceito dizerem que estou inseguro. Ficou ruim pra mim. Por isso estou aqui esclarecendo".
O ídolo tricolor também se defendeu de acusações de que teria pedido para voltar ao time antes do tempo previsto pelos médicos:
"Voltei antes e fui prejudicado. Cada um tem sua parcela, mas eu sou o mais prejudicado. Fica essa pressão, esse mistério. Quero voltar e jogar. Fazer o que gosto. Mas primeiro tenho de ficar bom. Não pode precipitar. Não foi ansiedade minha. Tinha que fazer as coisas devagar, para reforçar bem o local. A panturrilha estava doendo e (os médicos) falavam do tendão. Se você ouve pode ir que você está bem você vai (para o jogo)", disse.
Ao ser perguntado sobre uma possível demissão de Michel Simoni, coordenador do departamento médico do Flu, Fred preferiu voltar a dizer que o que deseja é curar a sua lesão:
"Só quero uma solução para o meu problema. Não sei se o Michel vai seguir no clube ou não, mas ele não poderia ter dito que eu estava curado e que estava apenas inseguro".

Simoni entrega o cargo e responde a Fred

Após tomar conhecimento da entrevista de Fred, o coordenador médico do Fluminense, Michael Simoni, entregou seu cargo na tarde desta quinta-feira e rebateu as declarações do atacante tricolor.
"Até a segunda ordem, não trabalharei numa estrutura que permite ao jogador falar uma barbaridade, uma covardia como essa. É tudo muito simples. Ele não confia em mim e eu não confio mais nele. Foi uma atitude lastimável e covarde. Até porque quando ele foi expulso na final da Copa Sul-Americana de 2009, estava com o grupo e não me manifestei quando ele prejudicou o Fluminense", disparou Simoni, em entrevista à Rádio Tamoio.

Fonte: O Dia online.