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sexta-feira, 24 de setembro de 2010

"BULLYING" AMEAÇA REAL.

Atos agressivos físicos ou verbais só são evitados com a união de diretores, professores, alunos e famílias


Bullying é uma situação que se caracteriza por atos agressivos verbais ou físicos de maneira repetitiva por parte de um ou mais alunos contra um ou mais colegas. O termo inglês refere-se ao verbo "ameaçar, intimidar". A versão digital desse tipo de comportamento é chamada de cyberbullying quando as ameaças são propagadas pelo meio virtual.
Estão inclusos no bullying os apelidos pejorativos criados para humilhar os colegas. E todo ambiente escolar pode apresentar esse problema. "A escola que afirma não ter bullying ou não sabe o que é ou está negando sua existência", diz o médico pediatra Lauro Monteiro Filho, fundador da Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência (Abrapia), que estuda o problema há nove anos.
Segundo o médico, o papel da escola começa em admitir que é um local passível de bullying, informar professores e alunos sobre o que é e deixar claro que o estabelecimento não admitirá a prática - prevenir é o melhor remédio. O papel dos professores também é fundamental. Eles podem identificar os atores do bullying - agressores e vítimas. "O agressor não é assim apenas na escola. Normalmente ele tem uma relação familiar onde tudo se resolve pela violência verbal ou física e ele reproduz isso no ambiente escolar", explica o especialista. Já a vítima costuma ser uma criança com baixa autoestima e retraída tanto na escola quanto no lar. "Por essas características, é difícil esse jovem conseguir reagir", afirma Lauro. Aí é que entra a questão da repetição no bullying, pois se o aluno reage, a tendência é que a provocação cesse.
Claro que não se pode banir as brincadeiras entre colegas no ambiente escolar. O que a escola precisa é distinguir o limiar entre uma piada aceitável e uma agressão. "Isso não é tão difícil como parece. Basta que o professor se coloque no lugar da vítima. O apelido é engraçado? Mas como eu me sentiria se fosse chamado assim?", orienta o médico. Ao perceber o bullying, o professor deve corrigir o aluno. E em casos de violência física, a escola deve tomar as medidas devidas, sempre envolvendo os pais.
O médico pediatra lembra que só a escola não consegue resolver o problema, mas é normalmente nesse ambiente que se demonstram os primeiros sinais de um agressor. "A tendência é que ele seja assim por toda a vida a menos que seja tratado", diz. Uma das peças fundamentais é que este jovem tenha exemplos a seguir de pessoas que não resolvam as situações com violência - e quem melhor que o professor para isso? No entanto, o mestre não pode tomar toda a responsabilidade para si. "Bullying só se resolve com o envolvimento de toda a escola - direção, docentes e alunos - e a família", afirma o pediatra.

VIOLÊNCIA E ABANDONO DA ESCOLA MUNICIPAL JONATAS SERRANO EM GUARATIBA.

"A EDUCAÇÃO NO RIO DE JANEIRO ESTÁ ENTREGUE ÀS BARATAS !"

A primeira impressão de quem ouve esta frase nos dias atuais, é pensar que se trata de campanha política de determinado candidato, usufruindo do abandono da educação e das escolas no Rio de Janeiro.
Mas posso afirmar que não se trata disso.
 Sou morador da região de Guaratiba no Rio de Janeiro, onde se pode constatar o abandono e a insegurança a que as escolas municipais e estaduais estão expostas. A Escola Municipal Jonatas Serrano, situado na Estrada do Mato Alto s/nº, em Guaratiba passa por total abandono por parte da Secretaria de Educação.
A Escola se encontra rodeada por um matagal que incentiva assaltos e violência, sem que haja por parte da Administração competente, a devida providência. Constantemente ocorre brigas e espancamentos no interior e exterior da Escola, e na quinta feira, 23 de setembro aconteceu o estupro de uma adolescente por quatro jovens.
A escola fica situada em local ermo, e deserto, sem que haja presença da Guarda Municipal, ou  Polícia Militar. Nos banheiros da Escola constantemente se encontram camisisnhas, jogadas pelo chão. O que se percebe, é que não só a Secretaria de Educação abandonou a escola, mas também a atual direção, pois em meio a tantos problemas não se move, nem se manifesta em busca de soluções.
Fica aqui registrado  a preocupação dos pais de Guaratiba, que dependem da Escola para a Educação de seus filhos. Não é admissível que esta situação se prolongue por mais tempo. É necessário providências urgentes por parte das autoridades competentes. Qualquer pessoa que passar na Escola pode perceber, a quantidade de desocupados que rondam o estabelecimento escolar. Tudo isso sem mencionar nos roubos praticados, onde saqueraram a escola levando bens de seu patrimônio, que diga de passagem, é público.
Aos candidatos e responsáveis de plantão, solicitamos providências sérias e urgentes.