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quarta-feira, 11 de novembro de 2020

Coronavírus: os quatro tipos de vacina contra covid-19 e o que falta para ficarem prontas

 CoronaVac, Sputnik, Novavax… Nos últimos meses, esses termos relacionados à busca por uma vacina contra a covid-19 passaram a fazer parte de nosso vocabulário. Afinal, é consenso entre os especialistas que um imunizante seguro e eficaz será a única forma de acabar de vez com a pandemia, com a diminuição definitiva dos números de casos, hospitalizações e mortes.

Não é exagero dizer, portanto, que acompanhamos em tempo real uma corrida contra o relógio: laboratórios farmacêuticos, universidades, centros de pesquisa e governos do mundo todo trabalham dia e noite para desenvolver uma solução capaz de nos resguardar contra o Sars-CoV-2, o coronavírus responsável pela crise sanitária global.

Em seu último relatório, publicado no dia 19 de outubro, a Organização Mundial da Saúde (OMS) calcula que 44 candidatas à vacina estão nas fases 1, 2 ou 3 de estudos clínicos, que envolvem testes com seres humanos. Há ainda mais de uma centena de outras formulações na etapa pré-clínica de pesquisas, com células e cobaias.

Mas como elas funcionam? Como agem em nosso organismo? E o que falta para finalmente chegarem à população? De maneira geral, podemos dividir os imunizantes contra a covid-19 que estão mais adiantados em quatro grandes grupos, como você confere a 

Vacinas com vírus inativado

Desenvolvidos há cerca de 70 anos, esses imunizantes são feitos a partir do próprio vírus (ou da bactéria, se for o caso). Ele suscita uma resposta de nosso sistema de defesa, que fica preparado para reagir adequadamente diante de uma infecção de verdade.

Fim do Talvez também te interesseMas se o próprio causador da enfermidade está presente na formulação, como é que ele não provoca a doença?

"São utilizadas técnicas de laboratório que inativam o agente infeccioso, de modo que sua replicação se torne inviável. Mesmo assim, isso produz a reação imunológica desejada", explica a microbiologista Natalia Pasternak, presidente do Instituto Questão de Ciência.

Muitas das vacinas que tomamos de rotina, como aquelas que protegem contra a hepatite A, a gripe e a poliomielite (na versão injetável), fazem parte dessa turma. O principal ponto positivo aqui é a experiência de décadas e mais décadas de seu uso na saúde pública.

A desvantagem delas está no custo e no tempo mais demorado de produção.

"É necessário cultivar grandes quantidades de vírus e fazer esse processo de inativação. Além disso, essa técnica não rende muito em doses por litro", avalia Natalia.

Para a covid-19, há duas candidatas na fase mais avançada dos testes clínicos que apostam nessa estratégia de inativar os vírus. Pelo que se sabe até o momento, são necessárias duas doses para surtir efeito.

A mais conhecida no Brasil é a CoronaVac, desenvolvida em conjunto por sete instituições, com destaque para a parceria entre a empresa chinesa Sinovac Biotech e o Instituto Butantan, em São Paulo.

A outra concorrente que usa vírus inativado também vem da China. Ela ainda não tem nome definido e está sendo elaborada pelo Instituto de Produtos Biológicos de Wuhan, a farmacêutica Sinopharm, o Grupo Nacional de Biotecnologia da China, a empresa G42 Healthcare e pelos Serviços de Saúde de Abu Dhabi. Os testes de fase 3 já contam com mais de 60 mil voluntários em três países: Peru, Marrocos e Emirados Árabes Unidos.

Coronavirus
Legenda da foto,

Vacinas com vírus inativado são feitos a partir do próprio patógeno

Vacinas de subunidade proteica

Por que usar o vírus inteiro se você pode selecionar apenas um pedacinho dele ou construir uma partícula sintética, parecida com a original? Esse é o raciocínio por trás do desenvolvimento dos imunizantes de subunidade proteica.

"A vacina que resguarda contra a hepatite B é um exemplo dessa tecnologia", lembra a imunologista Cristina Bonorino, professora titular da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre e membro do Comitê Científico da Sociedade Brasileira de Imunologia.

Uma característica das vacinas deste grupo é que elas geralmente precisam vir acompanhadas de uma substância adjuvante, outra proteína que dá um reforço e estimula uma resposta mais contundente do sistema imunológico.

Para a covid-19, uma candidata que desponta na dianteira das pesquisas é a NVX-CoV2373, feita pelos laboratórios Novavax e Takeda. Nas fases 1 e 2, ela foi testada na Austrália e na África do Sul. Agora, passa pela etapa final de estudos com mais de 18 mil voluntários no Reino Unido. Em um recente comunicado para a imprensa, os laboratórios estimaram que, se tudo der certo e o produto mostrar eficácia, poderão ser produzidas cerca de 1 bilhão de doses ao longo de 2021.

Vacinas baseadas em RNA

Mais modernas, elas são construídas a partir de informações genéticas para conferir uma proteção contra determinada doença. Funciona assim: no laboratório, os cientistas selecionam alguns genes do vírus e fazem modificações nele.

Esse material é injetado no organismo e passa instruções para que as próprias células fabriquem proteínas virais. O sistema de defesa, por sua vez, reconhece aquela informação como uma ameaça e gera uma resposta imune.

Até o momento, não existe nenhuma vacina registrada e utilizada em larga escala deste tipo.

São dois os exemplos de candidatas à vacina contra a covid-19 mais adiantadas desta turma: a mRNA-1273 (da ModernaTX com outras duas instituições) e a BNT162 (da Pfizer com outras duas instituições).

Apesar de terem uma produção simples e rápida, as vacinas baseadas em RNA podem representar um desafio do ponto de vista logístico, pois elas tendem a ser muito sensíveis e se degradam quando expostas a luz, calor ou enzimas do ambiente.

Em tese, serão necessários locais com uma higiene e temperatura com controle rigoroso para a aplicação das doses. Isso, claro, pode inviabilizar sua distribuição para regiões mais remotas do globo.

Vacinas com vetor viral não replicante

Cristina Bonorino define esse grupo como "moléculas Frankenstein". "A gente utiliza a casquinha de um outro vírus, que não causa doença e nem se replica, e colocamos dentro informações do material genético do coronavírus", conta a médica.

Há ao menos quatro pretendentes em fase 3: o Ad5-nCoV (CanSino Biologics e outras dez instituições), o Ad26.COV2.S (Johnson & Johnson e outras duas instituições), o AZD1222 (Universidade de Oxford, AstraZeneca e outras sete instituições) e o Gam-COVID-Vac (também conhecida como Sputnik V, do Instituto de Pesquisa Gamaleya em Epidemiologia e Microbiologia e outras seis instituições).

Nas últimas semanas, a vacina Sputnik V ganhou os holofotes com a sua aprovação na Rússia. O fato levantou uma série de críticas, pois os resultados de segurança e eficácia não foram publicados e, portanto, não eram conhecidos pela comunidade científica internacional.

Outra representante bastante conhecida é a candidata da Universidade de Oxford, na Inglaterra, e da farmacêutica AstraZeneca. Os testes de fase 3 incluem voluntários brasileiros e há um acordo com o Ministério da Saúde e a Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz) para uma eventual produção de doses em território nacional.

O que falta para elas ficarem prontas?

Linha de montagem com vários frascos de vacina, um deles coletado por uma mão
Legenda da foto,

Uma lembrança: a aprovação de uma vacina não significa que ela estará disponível prontamente

Todas as candidatas à vacina citadas ao longo da reportagem estão iniciando ou em meio à fase 3 dos testes clínicos. Nesse momento, o objetivo é aplicar o imunizante em milhares de voluntários e acompanhá-los por determinado período de tempo.

Detalhe importante: uma parte desses indivíduos recebe a vacina de verdade, enquanto outra parcela toma doses placebo, que não tem efeito algum sobre o sistema imunológico.

A partir dessa experiência, os cientistas vão poder conferir se as pessoas vacinadas desenvolveram ou não reações adversas e se ficaram mais protegidas (ou não) da infecção pelo coronavírus quando comparadas ao grupo do placebo.

Para determinar o momento em que os testes podem ser finalizados, os autores definem uma quantidade mínima de eventos. "Nesse contexto, um evento é quando uma pessoa que faz parte do estudo fica doente e tem diagnóstico confirmado de covid-19", diz Natalia.

Vamos pegar o exemplo da CoronaVac, elaborada pela Sinovac e pelo Instituto Butantan: de acordo com as informações publicadas no ClinicalTrials.Gov, site do governo americano que registra os estudos clínicos, os testes serão concluídos quando for atingida a marca de 150 eventos. A data para finalizar todo o estudo está agendada para outubro de 2021.

Mas como então governantes e gestores públicos dizem que a vacina começará a ser produzida e distribuída já em dezembro de 2020? "Os fabricantes farão análises interinas, com um número menor de eventos registrados. Se os resultados parciais forem robustos, eles já pedirão uma aprovação emergencial para as agências regulatórias", antecipa Natalia.

Cristina Bonorino vê essa antecipação ensaiada por governos e empresas com ressalvas. "Precisamos respeitar o protocolo. É temerário você liberar qualquer vacina sem os resultados completos. Por mais que as agências regulatórias e os cientistas sofram pressão, devemos esperar para ter certeza de que aquele produto vai funcionar de verdade", afirma.

Outra discussão importante está nos grupos que poderão receber as vacinas. Por ora, muitas das candidatas só são testadas em adultos de 18 a 59 anos. Isso significa que não sabemos ainda se elas serão seguras e efetivas em idosos, por exemplo, que são um dos grupos de risco para a covid-19.

Por fim, é preciso levar em conta que a aprovação de uma vacina, qualquer que seja, não significa que ela estará disponível prontamente. "A liberação significa o início da fabricação em massa, da organização de campanhas, do treinamento das equipes de saúde, da organização das cadeias de transportes… E isso tudo leva tempo", acrescenta Natalia.

Na corrida para acabar com a pandemia, as próximas análises preliminares dos estudos de fase 3 são aguardados com ansiedade para os próximos meses. Em meio a tantas expectativas, projetos e promessas, é preciso tomar cuidado para que nenhum concorrente queime a largada.


  • André Biernath
  • Da BBC News Brasil em São Paulo

Entenda como funciona a vacina da Pfizer contra a covid-19

 


Pela primeira vez, dados sobre a eficácia de uma vacina para covid-19 foram divulgados, com reações favoráveis da comunidade científica e das bolsas de valores no mundo todo. A norte-americana Pfizer e a alemã BioNTech anunciaram ontem que uma análise preliminar do estudo de fase 3 da substância que vem sendo testada em 43.538 pessoas — 2 mil delas no Brasil — teve eficácia “superior a 90%”. Isso significa que nove em cada 10 voluntários imunizados foram ficaram protegidos contra o Sars-CoV-2 com duas doses da vacina. Porém, especialistas lembram que os resultados não são os definitivos e que, como nenhum artigo científico foi publicado, faltam informações importantes, como a faixa etária dos participantes.

O anúncio foi feito pelo CEO da Pfizer, Albert Bourla, em um comunicado para a imprensa e os investidores. “Hoje (ontem), é um grande dia para a ciência e a humanidade. O primeiro conjunto de resultados do nosso ensaio de fase 3 da nossa vacina para covid-19 fornece a evidência inicial da capacidade em prevenir a covid-19”, disse, acrescentando: “Estamos atingindo esse marco crítico em nosso programa de desenvolvimento de vacinas em um momento em que o mundo mais precisa, com taxas de infecção atingindo novos recordes, hospitais quase excedendo a capacidade e economias lutando para reabrir.” Imediatamente após a divulgação da nota, as bolsas de valores do mundo todo passaram a operar em alta.

A vacina da Pfizer/BioNTech foi apresentada em 17 de março e, até agora, mais de 34 mil pessoas receberam as duas doses. Atualmente, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 11 imunizantes estão na fase 3 de testes, sendo que nove estão com resultados preliminares prontos, embora ainda não divulgados. No comunicado, Bourla afirmou que espera ter dados suficientes para publicar a análise em uma revista científica até dezembro. Ainda sem previsão para o lançamento comercial, a substância é cotada para entrar no mercado no primeiro semestre de 2021. O governo brasileiro não se mostrou interessado, até agora, em adquirir doses da vacina.

A análise divulgada ontem se refere a um grupo de 94 participantes do estudo e que desenvolveram a covid-19. Desses, 90% receberam placebo. Não mais que oito dos que adoeceram foram imunizados com a vacina de mRNA, protocolo que utiliza a sequência genética do vírus para ensinar as células a reconhecer e lutar contra ele.

ilustração
ilustração(foto: Editoria de ilustração)

Expectativa

O alto índice de eficácia da substância pode ser um “divisor de águas” na luta contra a covid-19, diz Sarah Kreps, pesquisadora da Universidade de Cornell, em Nova York. Recentemente, ela publicou um estudo na revista Jama Network Open, no qual revelou que, se o nível de proteção da vacina for equivalente ao da gripe — entre 50% e 60% —, a quantidade de norte-americanos interessados na substância não seria suficiente para atingir a imunidade de rebanho, que exige que ao menos 70% da população tenha anticorpos.

“Se os próximos dados confirmarem o resultado (de ontem), e a vacina tiver mesmo 90% de eficácia, o número de pessoas interessadas em se imunizar vai aumentar mais 10%, segundo nossas estimativas, aproximando do necessário para a imunidade de rebanho. Será um divisor de águas”, afirma Kreps. Citado pelo jornal inglês The Guardian, o pesquisador da Universidade de Oxford John Bell, que está envolvido com o desenvolvimento da vacina britânica, disse que a equipe da Pfizer atingiu um “nível incrível de eficácia”, e que isso poderia significar o retorno à normalidade já em março do próximo ano. “Sou a primeira pessoa a dizer isso, mas falo isso com alguma certeza”, declarou Bell.

Apesar das reações positivas, especialistas lembram que os dados são preliminares e podem mudar quando envolver um número maior de participantes. Faltam, por exemplo, informações sobre prevenção de casos graves, aqueles que levam à hospitalização e ao óbito. Também não se sabe a duração da imunidade provocada por ela. Em um estudo publicado em setembro na revista Nature, porém, os pesquisadores que desenvolvem a vacina da Pfizer informaram que a substância induz uma resposta robusta não só de anticorpos, mas de células de memória, capazes de reconhecer o vírus e lutar contra ele por muito tempo.

“Temos de levar em conta que foi um anúncio feito pelo presidente da empresa, não há publicação científica ainda, não há dados. É claro que dificilmente uma empresa desse porte seria irresponsável de divulgar uma inverdade. Mas precisamos de mais dados”, ressalta Renato Kfouri, diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações. “É claro que a notícia é muito boa. Se os estudos seguintes confirmarem essa eficácia é bastante animador”, pondera.

Moscou divulga avanço

Embora o consórcio Pfizer/BioNTech tenha sido o primeiro a divulgar dados — ainda não publicados em revistas científicas — sobre um estudo de eficácia de fase 3, outros nove grupos de pesquisa têm informações semelhantes sobre suas vacinas, segundo um monitoramento da Organização Mundial da Saúde (OMS). Sem apresentar detalhes, a Rússia também anunciou, ontem, ter alcançado eficácia em seu imunizante.

Atualmente, 11 substâncias estão na fase de testes em que se investiga o potencial de proteger os imunizados contra a doença. No Brasil, além da vacina da Pfizer, são testadas a da Universidade de Oxford/Laboratório AstraZeneca e a Coronavac, da chinesa Sinovac que, entre outros lugares, é estudada em Brasília.

Por enquanto, nenhuma vacina recebeu autorização de distribuição comercial em grande escala, mas as autoridades chinesas deram luz verde para o uso emergencial de algumas das vacinas em desenvolvimento no país. Na Rússia, parte da elite política afirmou ter sido vacinada com o antígeno Sputnik V, que o governo espera implantar maciçamente nos próximos meses.

Até agora, nenhuma das vacinas de fase 3 apresentou problemas de segurança. A AstraZeneca e a Johnson & Johnson precisaram interromper seus estudos devido a intercorrências com participantes (um deles, brasileiro, morreu), mas comitês independentes concluíram que os problemas não tiveram relação com as vacinas. Inclusive, ocorreram com pessoas que estavam tomando placebo.

“Interromper por algumas semanas os estudos quando há ocorrências médicas com os voluntários passa uma mensagem muito importante para o público. Isso realmente demonstra como o sistema está funcionando e que estamos passando por avaliações de segurança”, comentou, em um painel científico para jornalistas, Edward Jones-Lopez, um dos pesquisadores da vacina da AstraZeneca.

Apesar de os estudos de fase 3 de 9 das 11 vacinas que se encontram nessa etapa estarem adiantados, o diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (Sbim), Renato Kfouri, pede cautela. “O tempo da ciência é longo. São resultados animadores, mas é impossível dizer quando teremos uma vacina pronta. Só político que dá prazo”, diz.

Trump e Biden comemoram progressos

O anúncio da eficácia de 90% da vacina da Pfizer/BioNTech foi recebido com entusiasmo nos Estados Unidos, que ontem chegou à marca de 10 milhões de infectados, segundo um balanço da Universidade de Johns Hopkins. Tanto o presidente norte-americano, Donald Trump, quanto seu sucessor, o democrata Joe Biden, eleito no último sábado, comentaram os dados sobre o imunizante. “O mercado financeiro sobe muito, vacina em breve. Informe 90% efetivo. Que grande notícia!”, tuitou Trump. Logo depois do anúncio otimista, o índice Dow Jones operou com alta de 5,63%. As ações da Pfizer subiram 11,51%.

Biden destacou que os dados são um novo sinal de “esperança”, mas alertou que ainda resta uma longa fase de estudos antes de a vacina ser comercializada. Já o renomado epidemiologista Anthony Fauci, diretor do Instituto de Doenças Infecciosas norte-americano, à frente da força-tarefa contra a covid-19, descreveu a notícia como “extraordinária” e lembrou que outra empresa farmacêutica, Moderna, utiliza uma técnica semelhante em seu projeto. “Isso dá esperanças para contarmos, inclusive, com duas vacinas”, afirmou, ao jornal The Washignton Post.

Fornecimento

Com base em projeções, a norte-americana Pfizer e a alemã BioNTech afirmaram que esperam fornecer 50 milhões de doses para todo o mundo ainda este ano e até 1,3 bilhão em 2021. Os Estados Unidos assinaram contrato para fornecimento de 100 milhões de doses. A Comissão Europeia fechou acordo em setembro para a compra de 200 milhões de doses, com opção de compra de 100 milhões de doses suplementares.

A Pfizer informou que está coletando dados para publicar um estudo científico dessa análise preliminar da vacina. “Esperamos compartilhar dados adicionais de eficácia e segurança para milhares de participantes nas próximas semanas”, disse o presidente da companhia, Allbert Bourla.


Alguns desafios técnicos podem ser um problema na logística de fornecimento da vacina, porém. Entre eles, o fato de ter de ser mantida a uma temperatura baixíssima, -70ºC. Também o regime de duas doses, com intervalo de sete dias entre elas, pode dificultar as campanhas de vacinação.

Fonte Correio Brasiliense