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quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

MULHER OCUPA CARGO IMPORTANTE NA POLÍCIA CIVIL DO RIO DE JANEIRO.

Marta Rocha é a nova chefe de Polícia Civil

A delegada Marta Rocha durante a ocupação do Complexo do Alemão, em novembro | Foto: AG O DIA

Delegada é escolhida para substituir Allan Turnowski, que deixou o cargo nesta terça-feira
Em meio à crise na área de segurança, o delegado Allan Turnowski entregou nesta terça-feira o cargo de chefe de Polícia Civil, que ocupou por quase dois anos, após reunião com o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame. Segundo nota emitida pela secretaria, os dois concluíram que a saída de Turnowski era a medida mais adequada para preservar o bom funcionamento das instituições. No início da noite desta terça-feira, a delegada Martha Rocha foi anunciada como nova chefe da Polícia Civil. É a primeira mulher a ocupar o posto.
Turnowski não resistiu à crise deflagrada na instituição semana passada, depois que a Polícia Federal prendeu mais de 30 policiais acusados de vários crimes na Operação Guilhotina. Entre os presos estava o delegado Carlos Oliveira, que chegou a ocupar a subchefia operacional da Polícia Civil e era homem de confiança do agora ex-chefe da instituição. Turnowski chegou a ser chamado para prestar depoimento na sede da PF.
Na segunda-feira, a crise se acentuou com a devassa realizada por ordem de Turnowski na Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco-IE), comandada pelo delegado Cláudio Ferraz, que colaborou com a PF na Operação Guilhotina.
Turnowski disse ter recebido denúncias de irregularidades cometidas por Ferraz e seus subordinados, que teriam extorquido empresários supostamente envolvidos em fraudes em licitações. Foram achados dois procedimentos idênticos assinados por Ferraz, que deverá responder na Corregedoria Interna (Coinpol). A atitude de Turnowski foi encarada como retaliação ao delegado.
Nova ‘xerifona' atuou no combate às milícias
A nova chefe de Polícia Civil entrou na corporação em 1983. Com quase 30 anos de polícia, Martha Rocha ocupava atualmente o cargo de diretora da Divisão de Polícia de Atendimento à Mulher (DPAM), órgão responsável pelas Delegacias de Atendimento à Mulher.
A delegada foi subchefe da Polícia Civil em 1999 e passou por várias delegacias, entre elas a 28ª DP (Campinho), onde atuou no combate às milícias, e a 15ª DP (Gávea), em que ficou responsável pelo inquérito sobre o sequestro do ônibus 174, em junho de 2000.
A delegada atuou ainda na 18ª DP (Praça da Bandeira), 20ª DP (Vila Isabel), e 37ª DP (Ilha do Governador). A nova chefe de Polícia Civil também coordenou a 14ª DP (Leblon) e foi responsável pela implantação da Delegacia Especial de Atendimento ao Turista (Deat). Martha Rocha já foi presidente do Cedim (Conselho Estadual dos Direitos da Mulher).
Governador agradece
O governador Sérgio Cabral evitou falar sobre a crise na Polícia Civil. Num evento em São Paulo, ele agradeceu ao delegado Allan Turnowski. "Quero agradecer publicamente ao Turnowski, assim como agradeci ao delegado Gilberto Ribeiro (antecessor). Acho que ele (José Mariano Beltrame, secretário da Segurança) fez muito bem em ressaltar os serviços prestados por Turnowski". O governador disse ainda que Beltrame fica no cargo "até o último dia do governo".
‘Nunca me vi como chefe'
Para Martha Rocha, sua nomeação é um "desafio". "Vai exigir de mim o que tenho de maior: o amor à Polícia Civil, a dedicação à coisa pública, a honrabilidade do meu cargo e a certeza de que podemos construir sociedade justa e solidária".
A delegada disse também que já pensou em alguns nomes para compor sua equipe, todos policiais. "Não tenho a equipe montada porque nunca me vi como chefe da Polícia Civil".

NOVIDADES PARA O RIO

Rio receberá 12 novas quadras e 59 creches em 2011

Rio - O Ministério da Educação divulgou nesta semana a lista dos municícipios que receberão creches e quadras poliesportivas em 2011 através de verbas da segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC2).

No Rio, cinco municípios receberão 12 novas quadras poliesportivas e 13 cidades serão contempladas com 59 creches e escolas de educação infantil. A capital fluminense receberá 20 creches e uma quadra poliesportiva. Araruama, Belford Roxo, Cabo Frio, Campos, Guapimirim, Magé, Maricá, Mesquita, Nilópolis, Nova Friburgo, Paracambi, São Gonçalo, São João de Meriti, Teresópolis e Valença são os demais municípios.

O estado do Rio foi o segundo do país com maior número de projetos atendidos, ficando atrás apenas de São Paulo.

Segundo o coordenador-geral de Infraestrutura Educacional do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Tiago Radunz, o objetivo do projeto é aumentar a estatística que mostra que apenas 20% das crianças de 0 a 3 anos têm acesso a creches no país.

“O Sul e o Sudeste concentram os municípios de maior porte. Por isso, tiveram mais projetos selecionados. Mas no grupo 3 do PAC ,formado por cidades de menor porte, que está sendo analisado, porque há uma quantidade muito grande de municípios inscritos”, explica Radunz.
 

TRANSPLANTE BEM SUCEDIDO

Pequena Bruna já tem novo fígado e passa bem

O transplante, realizado ontem no Hospital Federal de Bonsucesso, acabou seis horas antes do previsto. Criança já respira sem a ajuda de aparelhos

Rio - O dia mais esperado da vida da pequena Bruna, 2 anos, chegou: a criança, que sofre desde que nasceu com uma doença do fígado, foi transplantada ontem no Hospital Federal de Bonsucesso (HFB). A cirurgia começou às 8h30 com a retirada de parte do órgão da doadora, e estava prevista para terminar às 23h. Mas cinco horas antes, Talita Brandão, 21, mãe da menina, recebeu a notícia que tanto queria: o transplante havia terminado e Bruninha estava bem, respirando sem o auxílio de aparelhos.

Arte: O Dia
Arte: O Dia
“Acabou o nosso pesadelo. Já chorei muito, só que agora estou chorando de felicidade. Ela vai se recuperar e poder brincar como outra criança qualquer. Vai deixar de ser olhada na rua como uma criança diferente por causa da cor amarelada e da barriguinha inchada. E o mais importante é que minha filha vai ter saúde e vou poder dormir tranquila sabendo que ela esta bem”, disse Talita.

Falta de anestesias

Conforme O DIA vem mostrando desde o dia 3, Bruna esperava por cirurgia desde janeiro, mas a falta de anestesistas no HFB quase inviabilizou a operação — eles pediram demissão por problemas de pagamento. Bruna foi operada depois que anestesistas voluntários se ofereceram para o procedimento. Entre médicos, enfermeiros e auxiliares, 23 profissionais participaram do transplante.

A doadora, Mayara Freitas, 20 anos, entrou no centro cirúrgico às 8h30. Na sala ao lado, outra equipe já operava Bruna, preparando-a para receber parte do fígado. Por volta das 15h, Mayara já estava no pós-operatório. Bruna deverá receber alta em dez dias. “Kaíque (4 anos), o irmão dela, não vê a hora de encontrar Bruninha”, diz Talita.

Outras 350 pessoas estão na fila do transplante de fígado no HFB. O Ministério da Saúde informou que estuda com a direção do HFB e o Estado uma solução definitiva para a falta de anestesistas.

Corajoso ato de amor da doadora

“Ela agora é mais do que uma amiga. Virou uma irmã”. É assim que Talita, a mãe da criança, define a gratidão que sente por Mayara, que doou parte do fígado para Bruninha.

A jovem se ofereceu para ser doadora depois que a avó da menina, Marli Pereira, contou na igreja sobre a necessidade da neta. “Quando soube que eu era compatível, não pensei duas vezes. Tenho um filho de 3 anos e imagino a dor da Talita. Terei muito orgulho de dizer que ajudei a Bruna”, contou Mayara.

FACA ESCONDIDA

Após exame, homem descobre lâmina de mais de 10 cm 'enterrada' no rosto

Rio - Médicos chineses examinaram um paciente que se queixava de dores de cabeça e de um gosto ruim na boca e tiveram uma surpresa: encontraram uma lâmina de mais de 10 cm 'enterrada' em seu rosto.
Foto: Reprodução
Médico sobrepõe lâmina ao raio-X de antes da operação | Foto: Reprodução
Li Fu, de 37 anos, morador da província Yunnan, na China, conviveu com a situação durante quatro anos sem perceber. Ele contou que foi esfaqueado em um assalto quando trabalhava como taxista em 2006. O criminoso foi capturado pela polícia, que encontrou com ele apenas o cabo da faca utilizada no ataque.

"O ferimento cicatrizou gradualmente e não tive qualquer outro sintoma, então não pensava em voltar ao médico", disse Fu. Na época do incidente, ele foi tratado em um hospital local, onde os médicos apenas limparam a ferida.

Ele está se recuperando após os cirurgiões removerem a lâmina, que chegou a penetrar em alguns músculos do rosto e partes do cérebro, em uma operação delicada que durou quatro horas.

JUSTA HOMENAGEM A UM EXEMPLO DE ATLETA E DE HOMEM.


Ronaldo é homenageado no Museu do Futebol em São Paulo

Ex-jogador chegou na tarde desta quarta-feira (16) para evento.
Governador Geraldo Alckmin irá lançar guia das cidades de SP para Copa.


Ronaldo (Foto: Paulo Toledo Piza/G1) 
Ronaldo chega a evento no Museu do Futebol, em São Paulo
O ex-jogador de futebol Ronaldo chegou na tarde desta quarta-feira (16) ao Museu do Futebol, na Zona Oeste da capital paulista, onde recebe homenagem do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. O atleta “pendurou as chuteiras” na segunda-feira. Ronaldo recebeu a medalha ao mérito esportivo e foi nomeado membro titular do Comitê Paulista para a Copa de 2014.

No evento, que conta também com a presença do prefeito Gilberto Kassab, Alckmin lançará o guia "Cidade Base", publicação que aborda o potencial das cidades paulistas para sediar os centros de treinamento das seleções que vão participar da Copa do Mundo de 2014.

Ao entrar no auditório, o craque, que encerrou a carreira no Corinthians, foi ovacionado pela plateia – formada por políticos e assessores.
Ronaldo recebeu medalha de Alckmin (Foto: Paulo Toledo Piza/G1) 
Ronaldo recebeu medalha de Alckmin (Foto: Paulo Toledo Piza/G1)
 

ANISTIAS SUSPEITAS

Governo revisa mais de 2.500 anistias concedidas a militares

Ministério da Justiça cria grupo para analisar casos separadamente.
Terão benefício revisto cabos atingidos por medida da FAB em 1964.

O Ministério da Justiça irá rever 2.530 anistias políticas concedidas a militares da Força Aérea Brasileira (FAB) que alegam supostamente terem sido perseguidos durante o regime militar.

Segundo a portaria publicada nesta quarta-feira (16) no Diário Oficial da União, os processos que serão revisados são de pessoas que tiveram a autorização à reparação econômica dentre os governos de Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva.

Terão o benefício revisto soldados e cabos que foram afastados do trabalho pela portaria nº 1.104-GM3, publicada pela Aeronáutica em outubro de 1964 e que limitou o tempo de permanência de militares na Força. O ato ocorreu quando a FAB abriu um inquérito para investigar supostas atividades subversivas na época pela Associação de Cabos da Força Aérea Brasileira.

O governo criou um grupo de trabalho interministerial para analisar separadamente caso a caso. Se os processos analisados não se enquadrarem dentre os critérios da Advocacia Geral da União para concessão do benefício de anistiado político, será aberto um procedimento para cancelamento.

Os atingidos serão comunicados e terão direito à defesa e de questionarem judicialmente a revisão, diz o Ministério da Justiça. O governo Dilma não divulgou, porém, se pedirá que os que eventualmente tiverem o benefício cassado devolvam aos cofres públicos o que já receberam.

O Ministério da Justiça informou que a abertura do processo de revisão não suspende o pagamento. Não foi divulgado se há prazo determinado para ser concluído o trabalho.

Procurada, a FAB, até o momento, não se manifestou sobre o caso.
O governo diz que irá divulgar uma nota técnica com a posição do ministro José Eduardo Cardozo sobre a questão até o fim da tarde desta quarta-feira (16).

EDUCAÇÃO CASEIRA


Condenado pela Justiça, casal de MG mantém filhos fora da escola

Adolescentes dizem preferir estudar em casa, mas pensam em universidade.
Família criou entidade para lutar por liberdade de decisão dos pais.

Quase um ano após ser condenado por ter tirado os filhos da escola, Cleber de Andrade Nunes continua ensinando os três filhos em casa na cidade de Vargem Grande, em Minas Gerais. Os mais velhos, de 16 e 17 anos, já atuam até profissionalmente: um é programador e o outro é webdesigner. A filha de 3 anos está praticamente alfabetizada em português e inglês.
Na última semana, Cleber fez questão de apoiar o casal Leila Brum Ferrara e Philip Ferrara, da cidade do interior paulista Serra Negra, que também foi acusado de negligência pelo Ministério Público por educar as duas filhas em casa. Aproveitou para divulgar a entidade que criou para unir famílias que tomaram a mesma decisão, a Aliança Nacional para Proteção à Liberdade de Instruir e Aprender (Anplia). São cerca de 100 casais, segundo Cleber, que se unem para resistir ao que chama de “imposição do Estado”.
Cleber Andrade Nunes e os filhos (Foto: Arquivo pessoal) 
Cleber de Andrade Nunes e os filhos Jônatas, de 16 anos, e Davi, de 17 (Foto: Arquivo pessoal)
“O que está acontecendo em Serra Negra é uma inversão. O Estado quer que a família prove, como aconteceu no nosso caso, que está educando. Na realidade, é o Estado que tem que provar para nós que tem capacidade de educar nossos filhos. Diga-se de passagem não tem conseguido provar”, afirmou.

Cleber, de 47 anos, que é um designer autodidata, e a mulher, Bernadeth Amorim Nunes, de 43 anos, que abandonou o curso de arquitetura para se dedicar aos cuidados com a família, foram condenados a rematricular os filhos e pagar multa pela Justiça Civil em 2007. Recorreram ao Tribunal de Justiça, mas perderam. Depois disso, desistiram de ir ao Supremo. Em fevereiro do ano passado, foram condenados pela Justiça Criminal a pagar multa. Também resolveram descumprir a decisão e não recorreram.
Segundo o Ministério Público de Timóteo (MG), onde a família morava, Cleber e Bernadeth  cometeram infração administrativa, no âmbito cível, por terem descumprido o parágrafo 1 do artigo 1.634 do Código Civil (diz que compete aos pais, quando à pessoa dos filhos menores: dirigir-lhes a criação e educação). Além disso, foram contra os artigos 22 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que fala sobre o dever de educar os filhos, e 55, que obriga a matricular na escola. Por isso, foram condenados pela Justiça ao pagamento de multa no valor de seis salários mínimos cada um (R$ 3.060, cada).
No Juizado Especial Criminal, segundo a Promotoria, foi instaurada ação penal pela prática do crime de abandono intelectual, segundo o artigo 246 do Código Penal. A decisão da Justiça foi de que deveriam pagar multa. No caso de Cleber, de dez dias-multa, no valor de um décimo do salário mínimo (o equivalente a R$ 510). Para Bernadeth, a multa é de dez dias-multa, no valor de um trigésimo do salário mínimo (o equivalente a R$ 170).
"Essa condenação expôs ao ridículo nosso sistema judiciário. O juiz blefou nos ameaçando de perder a guarda das crianças e de prisão. No final das contas, não poderia sentenciar a nenhuma das duas e sentenciou a multa e não fez absolutamente nada, porque pensou que íamos recuar”, afirmou Cleber.
O estado não tem nenhuma moral para exigir dos pais que renunciem àquilo que podem fazer de melhor para se submeter a esse lixo que o estado oferece para as famílias"
Cleber de Andrade Nunes.
O casal sofre com as sanções da Justiça. Bernadeth tentou, mas não conseguiu votar nas últimas eleições. O casal deve R$ 6 mil ao Estado. “Aqueles que elaboram as leis colocam os filhos nas melhores escolas particulares e obrigam a maior parte da população a se submeter a todo esse lixo que chamam de educação”, disse o designer.
Hoje, os filhos Jônatas Andrade Amorim Nunes, de 16 anos, e Davi Andrade Amorim Nunes, de 17 anos, estudam a possibilidade de frequentar o ensino superior. Os dois saíram da escola aos 10 anos, na 5ª série, e aos 11 anos, na 6ª série, respectivamente. Davi, que é programador e atualmente desenvolve um software comercial, disse que já decidiu que vai fazer universidade, só não sabe a área. “Para mim, na formação profissional, numa faculdade você garante um diploma, tem mais chance no mercado”, afirmou Davi. Ele diz ter certeza de que quer fazer aulas presenciais. “O estudo é mais direcionado. Os cursos são melhores. Não tem muitos cursos disponíveis a distância e os cursos presenciais são melhores”, disse.Jônatas ainda tem dúvidas. Questiona se realmente precisa de um diploma para atuar na área de webdesign, que aprendeu pela internet e na qual já trabalha. “Fico naquela, passar cinco anos estudando, às vezes fazer cursos específicos seria mais proveitoso para mim”, disse Jônatas.Atualmente os jovens aprendem em casa, com a orientação dos pais, fazem cursos via internet, assistem a vídeos com aulas e entram em contato com especialistas na área. “Para mim, é a melhor forma. A gente aprende o que é necessário mesmo, o que a gente gosta. Não é como na escola que precisa aprender um monte de coisa, que não sabe nem o que vai fazer com aquele monte de informação. A gente pega, gosta de uma coisa, aprende, corre atrás. O aprendizado fica mais gostoso, mais legal”, afirmou JônatasOs jovens só poderão ter uma certificação de conclusão do ensino médio ao completarem 18 anos, uma das exigências do MEC para aqueles que fazem o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em busca do certificado. Além disso, precisarão ter no mínimo 400 pontos na prova e 500 pontos na redação.
Jônatas e Davi dizem sair com os amigos à noite e nos finais de semana e praticam esportes. “Moramos em uma cidade pequena. Conheço quase todos os jovens da cidade. É normal. Pratico esportes, saio, vejo meus colegas à noite. Jogo bola, ando de skate. Não me senti prejudicado nessa área”, disse Jônatas.
Legislação
Para Cleber, apesar de a legislação brasileira não contemplar a educação domiciliar, conhecida como "homeschooling" em inglês e popular nos Estados Unidos, não é preciso qualquer alteração nas leis ou na Constituição para que ele e outros pais tenham o direito de ensinar os filhos na casa.
Veja o que dizem:
Artigo 26.3 da Declaração Universal dos Direitos Humanos “Os pais têm prioridade de direito na escolha do gênero de instrução que será ministrada a seus filhos”
Artigo 22 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) "Aos pais incumbe o dever de sustento, guarda e educação dos filhos menores, cabendo-lhes ainda, no interesse destes, a obrigação de cumprir e fazer cumprir as determinações judiciais"
Artigo 55 do ECA “Os pais ou responsável têm a obrigação de matricular seus filhos ou pupilos na rede regular de ensino”
Artigo 12.4  Convenção da Americana dos Direitos Humanos (Pacto de São José, da Costa Rica)

 
Os pais e, quando for o caso, os tutores, têm direito a que seus filhos e pupilos recebam a educação religiosa e moral que esteja de acordo com suas próprias convicções
 “Não precisamos de qualquer alteração. Se duas ordens são conflitantes, tem que prevalecer aquela que está acima. O artigo 26.3 da Declaração Universal dos Direitos Humanos dá o direito aos pais de escolher o gênero de instrução dos filhos. Esses tratados têm força maior que o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) e derrubaria a obrigatoriedade (de matricular os filhos na escola, como afirma o artigo 55)”, disse.
Dois projetos de lei que tentavam legalizar a educação domiciliar foram arquivados em janeiro deste ano na Câmara dos Deputados.
Quando decidiu tirar os filhos da escola, Cleber disse ter analisado vários fatores: segurança, aprendizagem, a degradação do ambiente escolar, o ensino coletivo e os métodos pedagógicos. O designer afirmou que o fator financeiro não foi decisivo.
O designer defende a possibilidade de escolha dos pais de como educar os filhos. “Não acreditamos na educação coletiva, no professor ensinar uma turma de alunos. Acreditamos na educação como um processo em liberdade, na aprendizagem em liberdade. Nem sequer somos contra uma criança saia de casa e vá algum lugar aprender alguma coisa, ou uma escola ou um cursinho. Não se trata disso. O que é inaceitável é que uma criança seja obrigada a ficar confinada em uma sala de aula contra a própria vontade e a dos pais."
Pai professor, filhos em casa
Em Maringá, no Paraná, o professor Luiz Carlos Faria da Silva, de 54 anos, e a pedagoga Dayane Dalquana, de 36 anos, também decidiram educar os filhos em casa após experiências que consideraram ruins em uma escola particular e em outra pública. Lucas, hoje com 12 anos, frequentou a escola por cerca de dois anos, e Júlia, de 11 anos, frequentou por um ano, quando tinha 7 anos. Agora as crianças estudam em casa sob a orientação dos pais, aprendem matemática e inglês em escolas especializadas e praticam esportes.
Família ensino em casa (Foto: Arquivo Pessoal) 
Casal de Maringá (PR) defende que o ensino dos
filhos seja feito em casa (Foto: Arquivo Pessoal)
O Ministério Público chegou a tentar obrigar o casal a rematricular os filhos na escola, mas depois mudou de ideia, segundo Luiz Carlos, que é professor de filosofia e história da educação na Universidade Estadual de Maringá (UEM). Atualmente a Promotoria e a Justiça acompanham o desenvolvimento educacional das crianças por meio de provas semestrais feitas pelo Núcleo Regional de Educação e fazem avaliações psicológicas.
Segundo o professor, a decisão de tirar os filhos da escola foi tomada por vários motivos. Além de se sentir insatisfeito com o ensino e com os valores passados pela escola e por outras crianças, o filho mais velho começou a relatar que era agredido por um colega. “Começamos a perceber que não adiantava cuidar em casa e mandar para a escola. Ficamos incomodados”, disse.
Luiz Carlos chegou a pedir uma investigação ao Ministério Público contra a escola por não terem tomado providências sobre o problema relatado pelo filho. O caso terminou em um termo de ajustamento de conduta entre a Promotoria e a escola. “A escola fazia coisas para tentar resolver das quais eu discordava. Achava que tinha que expulsar”, afirmou. Por sugestão do juiz, o casal matriculou as crianças em uma escola pública, mas mudou de ideia em 15 dias.
“Não dá para ficar. Tinha agressão à professora. Aluno que subia na mesa e baixava as calças. Professores com medo do aluno, porque tem essa história de passar a mão na cabeça”, disse. De acordo com o professor, a decisão foi dele e da mulher. “Não consulto filho para escolher escola, plano de saúde, se vou ficar casado. Converso muito com eles, mas não pergunto se querem ficar na escola ou não”, afirmou.
“Não dá para ficar. Tinha agressão à professora. Aluno que subia na mesa e baixava as calças. Professores com medo do aluno, porque tem essa história de passar a mão na cabeça"
professor Luiz Carlos Faria da Silva
Luiz Carlos disse que os filhos podem voltar à escola aos 14 ou 15 anos. “Imagino que vão precisar de estudos mais aprofundados e especializados e estarão mais robustos para enfrentar as questões morais”, disse.
Segundo o professor, no caso dele, o fato de ter experiência na área ajudou, mas famílias que não têm a mesma formação também podem fazer a mesma opção. “O pai pode assumir tudo, pode ainda ter metade (das aulas) em casa e metade fora. Pode contratar um professor ou se juntar com outros pais, alugar uma sala, fazer o currículo e dirigir os estudos do filho”, afirmou. Para Luiz Carlos, a decisão sobre a educação dos filhos deve ser dos pais e não do estado. “O estado não tem direito de interferir no tipo de educação que vai dar para o filho”, disse.
De acordo com o professor, a obrigatoriedade de matricular a criança na escola, que consta no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e na Lei de Diretrizes e Bases (LDB), vai contra a Constituição. “A Constituição fala que a educação é dever do estado e da família, mas não fala em obrigação de matricular.”
O professor cita ainda o fato de o país ser signatário da Convenção Americana dos Direitos Humanos (Pacto de São José, da Costa Rica). "O pacto diz que entre o estado e os pais a última palavra é a dos pais", disse. Segundo Luiz Carlos, uma emenda constitucional diz que pactos sancionados pelo Congresso têm prevalência sobre leis do país.
Segundo o Ministério Público de Maringá, o caso é acompanhado pela Promotoria e pelo juiz de Infância e Juventude em um procedimento de aplicação de medida de proteção. A avaliação é de que não há abandono intelectual, porque as crianças são educadas mesmo que de forma alternativa.
"A existência do procedimento significa que, a qualquer momento, dependendo da situação do momento, podem ser aplicadas as medidas de proteção, inclusive de encaminhamento a tratamento psicológico ou de matrícula obrigatória", afirmou o promotor da Infância e Juventude e Violência Doméstica de Maringá, Robertson Fonseca de Azevedo.
Para a promotoria, as crianças estão em situação de risco social por estarem fora da escola. "Elas estão em risco social na medida em que judô e balé não suprem a vivência que é da escola. Judô e balé é menos tempo, é professor e aluno direto, é um grupo pequeno. Na escola é que tem as turmas, os gêneros diferentes. A vivência da escola não é suprida por inglês, balé, esse contraturno que tem. Essa experiência que faz com que as crianças tenham essa educação alternativa que o pai impõe, como pai. Nunca falei com a mãe nesse caso. É o pai mesmo. Ele coloca o filho em uma potencial situação de risco que justifica a existência (da medida de proteção), não no entendimento de que há abandono intelectual, mas que há uma situação de risco, social, psicológico", disse o promotor.

ILUSTRAÇÕES QUE EDIFICAM

NÃO DESISTA NUNCA!
Um homem investe tudo o que tem numa pequena oficina. Trabalha dia e noite, dormindo apenas quatro horas por dia. Dorme ali mesmo, entre um pequeno torno e algumas ferramentas espalhadas. Para poder continuar seus negócios, empenha sua casa e as jóias da esposa.

Quando, finalmente, apresenta o resultado de seu trabalho a uma grande empresa, recebe a resposta que seu produto não atende o padrão de qualidade exigido.

O homem desiste? Não! Volta à escola por mais dois anos, sendo vítima da chacota de seus colegas e de alguns professores, que o chamam de "louco".

O homem fica ofendido? Não! Dois anos depois de haver concluído o curso de Qualidade, a empresa que o recusara finalmente fecha contrato com ele.

Seis meses depois, vem a guerra. Sua fábrica é bombardeada duas vezes. O homem se desespera e desiste? Não! Reconstrói sua fábrica, mas um terremoto novamente a arrasa.

Você pensará, é claro: bom, agora sim, ele desiste! Mais uma vez, não!

Imediatamente após a guerra há uma escassez de gasolina em todo o país e este homem não pode sair de automóvel nem para comprar alimentos para sua família.

Ele entra em pânico e decide não mais continuar seus propósitos? Não!

Criativo, ele adapta um pequeno motor à sua bicicleta e sai às ruas. Os vizinhos ficam maravilhados e todos querem as chamadas "bicicletas motorizadas". A demanda por motores aumenta e logo ele não conseguiria atender todos os pedidos! Decide montar uma fábrica para a novíssima invenção. Como não tem capital, resolve pedir ajuda para mais de quinze mil lojas espalhadas pelo país. Como a idéia parece excelente, consegue ajuda de 3.500 lojas, as quais lhe adiantam uma pequena quantidade de dinheiro...

Hoje, a Honda Corporation é um dos maiores impérios da indústria automobilística! Esta conquista foi possível porque o Sr. Soichiro Honda, o homem de nossa história, não se deixou abater pelos terríveis obstáculos que encontrou pela frente.

Em nossas vidas... Quantos de nós, desistimos por muito menos? Quantas vezes o fazemos antes de enfrentar minúsculos problemas? Todas as coisas são possíveis, quando sustentadas por um sonho e valores consistentes.

Tome a decisão de um vencedor... Jamais desista!!!


Vai desistir??? Pense bem!!!!

* O General Douglas MacArthur foi recusado na Academia Militar de West Point, não uma vez, mas duas. Quando tentou pela terceira vez, foi aceito e marchou para os livros de história.

* O superstar do basquete, Michael Jordan, foi cortado do time de basquete da escola.

* Em 1889, Rudyard Kipling, famoso escritor e poeta, recebeu a seguinte resposta do jornal San Francisco Examiner : "Lamentamos muito, Sr. Kipling, mas o senhor não sabe usar a língua inglesa."

* Winston Churchill repetiu a sexta série. Veio a ser primeiro ministro da Inglaterra somente aos 62 anos de idade, depois de uma vida de perdas e recomeços. Sua maior contribuição aconteceu quando já era um "cidadão idoso".

* Os pais do famoso cantor de ópera italiano, Enrico Caruso, queriam que ele fosse engenheiro. Seu professor disse que ele não tinha voz e jamais seria cantor.

* Albert Einstein não sabia falar até os 4 anos de idade, e só aprendeu a ler aos 7. Sua professora o qualificou como "mentalmente lerdo, não-sociável e sempre perdido em devaneios tolos". Foi expulso da escola e não foi admitido na Escola Politécnica de Zurique.

* Louis Pasteur foi um aluno medíocre na escola. Dentre 22 alunos, ficava em 15° lugar.

* Em 1944, Emmeline Snively, diretora da agência de modelos Blue Book Modeling, disse à candidata Norman Jean Baker ( Marilyn Monroe) : "É melhor você fazer um curso de secretariado, ou arrumar um marido. "

* Ao recusar um grupo de rock inglês chamado The Beatles, um executivo da Decca Recording Company disse : "Não gostamos do som. Esses grupos de guitarra já eram."

* Em 1954, Jimmy Denny, gerente do Grand Ole Opry, despediu Elvis Presley no fim da primeira apresentação, dizendo : "Você não tem a menor chance, meu filho. Melhor continuar motorista de caminhão. "

* Quando Alexander Graham Bell inventou o telefone, em 1876, não tocou o coração de financiadores com o aparelho. O Presidente Rutheford Hayes disse: "É uma invenção extraordinária, mas quem vai querer usar isso ?"

* Rafer Johnson, campeão de decatlo, nasceu com um pé torto.

* Thomas Edison fez duas mil experiências para conseguir inventar a lâmpada. Um jovem repórter perguntou o que ele achava de tantos fracassos. Edison respondeu : "Não fracassei nenhuma vez. Inventei a lâmpada. Acontece que foi um processo de 2.000 passos."

* Aos 46 anos, após anos de perda progressiva da audição, o compositor alemão Ludwig van Beethoven ficou completamente surdo. No entanto, compôs boa parte de sua obra, incluindo três sinfonias, em seus últimos anos.

ILUSTRAÇÕES QUE EDIFICAM

BARBA DE MOLHO
Cansado de ver seus sermões caírem no vazio, um pastor resolveu dar uma lição inesquecível aos seus ouvintes.

Num dos cultos semanais mais concorridos, ele subiu ao púlpito com seu aparelho de barbear, bacia, água, espuma, caneca, espelho e toalha. Nem sequer cumprimentou a igreja e, tranqüilamente, colocou água na bacia, testou a temperatura, ajeitou o espelho, pegou uma caneca, fez espuma, passou na cara, e começou a se barbear.

Gastou vários minutos nisso, que pareceram uma eternidade para os presentes.

Ao final, quando todos esperavam que o pastor fosse fazer um desfecho maravilhoso, fosse lhes apontar o "moral da história", ele simplesmente enxugou o rosto com a toalha, encerrou o culto e despediu o povo de volta para as suas casas.

Aquela semana foi atípica. O povo comentou o fato todos os dias, tentado advinhar o significado de tudo aquilo: “-Que mensagem ele quer nos passar?”, “-Qual é o simbolismo espiritual da água, do sabão, do barbear-se?”

Dias depois, quando ele subiu novamente àquele púlpito, a igreja estava cheia. O pastor olhou para a congregação e disse-lhes:
- Sei que vocês querem saber o significado do que fiz aqui neste púlpito na semana passada. Bem, eu vou lhes dizer: não há significado algum! Nenhum simbolismo. Nenhum desfecho maravilhoso. Nenhuma mensagem. Nenhum "moral da história".

- No entanto, se podemos tirar alguma lição disto tudo, é a seguinte: Há anos eu venho apresentando para vocês a mensagem bíblica, mas não tenho visto nenhuma mudança em suas vidas. Minhas mensagens têm caído no esquecimento, tão logo vocês saem do templo. Eu gostaria que vocês comentassem meus sermões durante a semana, do mesmo modo que se dispuseram a comentar o meu barbear nestes últimos dias, ou será que a minha barba é mais importante para vocês que a Palavra de Deus?


E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração; e as ensinarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te e levantando-te. Também as atarás por sinal na tua mão, e te serão por frontais entre os teus olhos. E as escreverás nos umbrais de tua casa, e nas tuas portas.
Deuteronômio 6.6-9

ILUSTRAÇÕES QUE EDIFICAM

AMOR DE MÃE!
Certa vez perguntaram a uma mulher que tinha tido muitos filhos qual era o seu filho preferido, aquele que ela mais amava.
"Nada é mais volúvel que um coração de mãe", respondeu ela, "o filho a quem eu mais amo, a quem eu me dedico de corpo e alma, é o meu filho doente até que sare; o que partiu, até que volte; o que está cansado, até que descanse; o que está com fome, até que se alimente; o que está com sede, até que sacie sua sede; o que está estudando, até que aprenda; o que está nú, até que se vista; o que não trabalha, até que se empregue; o que namora, até que se de case; o que prometeu, até que cumpra; o que deve, até que pague; o que chora, até que se acalme".

E, já com um olhar distante, completou: "O que me, deixou, até que eu o reencontre".

O amor de Deus é muito maior
que o amor de mãe!

ILUSTRAÇÕES QUE EDIFICAM

UM MILAGRE CHAMADO "AMIZADE"
Eles se conheceram quase por acaso, voltando da escola. Toinho deixou seus livros caírem no chão e Zé o ajudou.
Já que suas casas eram próximas, Zé o ajudou a carregar seu material escolar.

Passaram aquela tarde juntos, vendo televisão, jogando futebol e outros passatempos de adolescentes.
Formaram-se no colegial no ano seguinte.

Na noite da formatura, Toinho perguntou a Zé:

- Lembra-se de quando nos conhecemos?
- Sim, respondeu o amigo, você parecia um "nerd" com aquele monte de livros.
- Sabe porque eu estava carregando todos aqueles livros?
- Nem imagino, Toinho.
- Eu tinha limpado meu armário na escola e estava indo para casa tomar um vidro inteiro de um dos calmantes da minha mãe. Eu queria morrer... mas não queira deixar meu armário bagunçado.
- Que loucura, amigo!? Porque isso?
- Minha vida estava uma droga!!! Mas, depois passarmos aquele dia juntos, conversando e rindo, eu percebi que se eu tivesse me matado, teria perdido aquele momento e tantos outros que estariam por vir. Quando você se abaixou para me ajudar a pegar aqueles livros no chão e se tornou meu melhor amigo, evitou que eu fizesse uma besteira. Obrigado!

Mas há amigo que é mais
chegado do que um irmão.

Provérbios 18.24

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VASOS QUEBRADOS
Era uma vez um depósito de vasos quebrados.

Ninguém se importava com eles. Eles mesmos não se importavam por estar quebrados, ao contrário, quanto mais quebrados ficavam, mais eram respeitados pelos outros.

Um dia, por engano, um vaso inteiro foi parar no meio dos vasos quebrados, mas, por ser diferente dos demais, de imediato ele foi rejeitado e hostilizado.
Justo ele, que tinha uma necessidade miserável de ser aceito.

Tentou se aproximar dos vasos menos danificados, aqueles que tinham apenas a boca rachada, mas, não deu certo. Depois, procurou se aproximar dos vasos que tinham apenas um pequeno furo na barriga, mas, também foi repelido. Tentou uma terceira vez, com os vasos que estavam trincados na base, mas, não adiantou.

Resolveu, então, arranjar umas brigas, esperando conseguir um ferimento, um risco, uma trinca ou, quem sabe, com um pouco de sorte, até um quebrado bacana, mas, naquele lugar, ninguém tinha força bastante para quebrar os outros. Se algum vaso quisesse se quebrar, tinha que fazer isso sozinho.

E foi isso mesmo que ele fez. E conseguiu o que queria, ser aceito no clube dos vasos quebrados.

Ficou feliz, realizado, mas, não por muito tempo, pois, logo começou a se incomodar com uma outra necessidade, a de ser respeitado pelos demais vasos quebrados.

Para isso, teve que ir-se quebrando. E se quebrou em tantos pedaços que voltou ao pó.

E deixou de ser vaso!

Não vos enganeis. As más companhias
corrompem os bons costumes.

I Coríntios 15.33

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DOAÇÃO DE SANGUE
Numa aldeia vietnamita, um orfanato dirigido por um grupo de missionários foi atingido por um bombardeio. Várias crianças tiveram morte instantânea. As demais ficaram muito feridas, entre elas, uma menina de oito anos, em estado grave.

Ela precisava de sangue, urgentemente. Com um teste rápido descobriram seu tipo sangüíneo, mas, infelizmente, ninguém na equipe médica era compatível.
Chamaram os moradores da aldeia e, com a ajuda de uma intérprete, lhes explicaram  o que estava acontecendo. A maioria não podia doar sangue, devido ao seu estado de saúde. Após testar o tipo sangüíneo dos poucos candidatos que restaram, constataram que somente um menino estava em condições de socorrê-la.

Deitaram-no numa cama ao lado da menina e espetaram-lhe uma agulha na veia. Ele se mantinha quietinho e com o olhar fixo no teto, enquanto seu sangue era coletado. Passado alguns momentos, ele deixou escapar um soluço e tapou o rosto com a mão que estava livre. O médico pediu para a intérprete perguntou a ele se estava doendo. Ele disse que não.

Mas não demorou muito, soluçou de novo e lágrimas correram por seu rostinho.

O médico ficou preocupado e pediu para a intérprete lhe perguntar o que estava acontecendo. A enfermeira conversou suavemente com ele e explicou para o médico porque ele estava chorando:
- Ele pensou que ia morrer. Não tinha entendido direito o que você disse e estava achando que ia ter que doar todo o seu sangue para a menina não morrer.

O médico se aproximou dele e com a ajuda da intérprete perguntou:
- Mas se era assim, porque então você se ofereceu para doar seu sangue?

- Porque ela é minha amiga.

[Fato relatado como verídico]

Ninguém tem maior amor do que este,
de dar alguém a sua vida pelos seus amigos.

João 15.13