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domingo, 4 de março de 2012

ROLETA RUSSA !

'Ficha limpa é uma roleta russa. Fará vítimas para todo lado', diz Gilmar Mendes

Para o ministro do Supremo Tribunal Federal, a lei tem falhas e, depois da eleição, terá de ser revista no Congresso

Crítico de primeira hora da Lei da Ficha Limpa, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes afirma que o Congresso, passadas  as eleições, terá de mudar o texto. "Me parece que a Lei da Ficha Limpa vai causar vítimas em todos os partidos com essa amplitude. É uma roleta russa com todas as balas no revólver, feita pelos partidos ", diz.
Gilmar Mendes acredita que Congresso terá de rever critérios e prazos de inelegibilidade  - André Dusek/AE - 02.02.2012

Gilmar Mendes acredita que Congresso terá de rever critérios e prazos de inelegibilidade
Em entrevista ao Estado, Mendes defende enxugar os benefícios do Ministério Público que hoje são demanda do Judiciário, como licença-prêmio e auxílio-moradia, critica a falta de critério para os pagamentos de atrasados e afirma que a lei não permite a venda de férias pelos magistrados.
O ministro sugere ainda não ser possível, depois da decisão do STF sobre a Lei de Anistia, discutir a punição a militares, mesmo que a Comissão da Verdade venha a identificar responsáveis por crime s cometidos durante a ditadura militar. A seguir, os principais trechos da entrevista.

O Congresso deveria mudar a lei?
Me parece que a Lei da Ficha Limpa vai causar vítimas em todos os partidos com essa amplitude. É uma roleta russa com todas as balas no revólver, feita pelos partidos. Ainda vamos ouvir falar muitas vezes da Lei da Ficha Limpa. Vamos ter muitas peripécias. Acredito que o Congresso, passado o momento eleitoral, terá que rever essa lei, porque são muitas as perplexidades. O Congresso terá de assumir a responsabilidade em face da opinião pública. O Congresso talvez venha a se conscientizar de que não pode ficar aprovando leis simbólicas.
Que problemas o sr. vê na lei?
Por exemplo, os prazos de inelegibilidade são elásticos e infindáveis. A inelegibilidade pela rejeição de contas de prefeitos, por exemplo, pelos tribunais de contas. Será que isso é bom? Nós sabemos que temos problemas hoje nos tribunais de contas. Há uma excessiva politização e partidarização dos tribunais de contas. Ou nós não sabemos disso?

O senhor considera que possa haver julgamentos direcionados?
Não devemos ser ingênuos a ponto de não imaginarmos que pode haver manipulação. Imaginemos que um político importante seja condenado em primeiro grau numa ação de improbidade. Alguém desconhece a pressão que haverá sobre o tribunal para julgar também nesse sentido e torná-lo inelegível? Pressão eventualmente política, inclusive. Quem conhece a estrutura de alguns tribunais sabe que isso pode ocorrer e vem ocorrendo.

Felipe Recondo, de O Estado de S.Paulo
O sr. citaria exemplos disso?
Lembre-se de episódios que foram revelados sobre a antiga composição do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro. O TRE do Rio foi o primeiro a sustentar a necessidade da Lei da Ficha Limpa. À falta de critérios, o tribunal os ia inventando. O que se diz hoje? Que determinados escritórios de advocacia conseguiam limpar a ficha das pessoas no TRE. Isso é objeto hoje de investigação no CNJ. Será que queremos reproduzir esse quadro?

O tribunal pode se deixar contaminar pela opinião pública no julgamento do mensalão?
Tenho a impressão de que não. A minha expectativa é de que isso não vai afetar, embora alguns discursos sugerindo esse tipo de atendimento da opinião pública, como no caso específico da Ficha Limpa, quase levem, no caso do mensalão, a um tipo de juízo condenatório prévio. Tenho impressão de que todos nós estaremos conscientes de nossas responsabilidades.

O mensalão será julgado neste ano?
Tenho a impressão de que deveríamos julgar este caso. É um caso que onera o tribunal. Não temos mais justificativa para atrasos. O relator já apresentou o processo, o gabinete do ministro Lewandowski, que é o revisor, é um dos mais organizados do tribunal. Ele dispõe de condições inequívocas de trazer esse processo ainda neste semestre. Todos os ministros estão se debruçando sobre este caso. Portanto, não vejo justificativa para não julgar este caso logo.

Ao se julgar a Lei da Ficha Limpa, falou-se que havia uma pressão popular em favor da lei. Como o senhor vê isso?Não me preocupa a decisão em si sobre a Ficha Limpa, tendo em vista esse alinhamento com a opinião pública. O que me preocupa são fundamentos nesse sentido de que o tribunal deva se curvar à opinião pública. Aí me parece extremamente preocupante, porque isso decreta o falecimento dos argumentos constitucionais. Foi aquilo que, numa brincadeira, disse: o papel do tribunal não é bater palma para maluco dançar. Nós estamos na rota errada quando um juiz diz que tem que atender a anseios populares.

Qual é o risco?
O risco é o tribunal perder a sua função de órgão de controle de constitucionalidade, de tutela dos direitos fundamentais. Essas maiorias que se formam no Congresso, muitas vezes, são ocasionais.

O sr. considera que isso ocorreu na votação da Ficha Limpa? Olhando a Lei da Ficha Limpa, veremos que ela não teria esse aplauso que teve no passado se fosse votada hoje. Aquele foi um momento muito específico. Era um período pré-eleitoral, a maioria dos membros do Congresso concorreria às eleições e não queria ficar contra a opinião pública. Foi por isso, inclusive, que se produziu essa lei que é, do ponto de vista jurídico, um camelo. É uma lei mal feita. Quem passou por perto dela tem que ter vergonha. Quem trabalhou na sua elaboração tem que ter vergonha. Porque ela é uma lei extremamente mal feita. Não merece o nome de jurista quem trabalhou nessa lei. E o debate no STF serviu para mostrar isso.

Como o sr. analisa o pagamento vultoso de atrasados a juízes? Esse acúmulo de vantagens gera até uma insegurança jurídica muito grande nos Estados e deve debilitar as finanças estaduais. Não há clareza sobre qual é o numerário necessário para sustentar o Judiciário local. Lembro-me de que a presidente de um tribunal do Nordeste dizia que tinha créditos acumulados de férias em torno de R$ 600 mil. Eu não consegui entender. Isso não existe nos tribunais superiores.

O sr. concorda com esse modelo: um juiz tenha 60 dias de férias, pode vender 30 dias e, passados anos, receber até meio milhão de reais de férias não gozadas?
Em algum momento na história se estabeleceram os dois meses de férias. Mas a lei não estabelece a possibilidade de venda das férias. E o argumento da necessidade de 60 dias de férias briga com a possibilidade de venda.

Os magistrados argumentam que procuradores podem vender férias e licenças-prêmio. No Ministério Público, a lei prevê os dois meses de férias e a possibilidade de venda, o que gera no Judiciário a busca desse paradigma. A jurisprudência do STF entende que, desde a Lei Orgânica da Magistratura, não há que se falar em licença-prêmio. A despeito disso, alguns tribunais mantêm a licença-prêmio e aceitam a venda. Tudo isso gera esse acúmulo. Na magistratura não se devia raciocinar tentando incorporar os benefícios do MP, mas defender a supressão dos benefícios do MP, benefícios que não são condizentes com a atual cultura institucional.

O sr. defende mudanças? Vamos ter, em algum momento, que conversar com alguma tranquilidade em relação a isso. Na minha gestão eu já tinha defendido a superação desse modelo de dois meses de férias.

Como o sr. analisa, no debate em torno da criação da Comissão da Verdade, a punição dos responsáveis por crimes cometidos durante a ditadura militar?
Não vou me pronunciar sobre isso. É uma discussão que tem que se travar no âmbito próprio. A mim me parece que o Supremo deu um equacionamento adequado no debate sobre a Lei de Anistia, ao dizer que esse modelo de anistia fez parte do processo constituinte, não decorre da Lei de Anistia, fez parte da Constituinte. A emenda que convoca o processo constituinte e que dá legitimidade à Constituição de 1988 estabeleceu esse modelo de anistia. Parece que isso responde à questão que está colocada.

Fonte: O esta do de São Paulo.

NOVA LEI TRABALHISTA.

Nova lei trabalhista garante carteira assinada a empregado eventual e por hora

Proposta vai beneficiar o setor de serviços, que é o que mais emprega no País, estimulando a formalização de trabalhadores que hoje não têm carteira assinada

BRASÍLIA - O governo Dilma Rousseff vai propor ao Congresso mudanças nas leis trabalhistas para criar duas novas formas de contratação: a eventual e por hora trabalhada. A proposta vai beneficiar o setor de serviços, que é o que mais emprega no País, estimulando a formalização de trabalhadores que hoje não têm carteira assinada. A alteração faz parte do Plano Brasil Maior, como é chamada a nova política industrial.
"Estamos formatando a proposta", disse o ministro do Trabalho, Paulo Roberto dos Santos Pinto. "Vamos concluir o mais rapidamente possível."
As mudanças na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) podem dar mais dinamismo ao mercado e, na prática, permitir carteira assinada para quem trabalha dois dias por semana ou três horas por dia, por exemplo, com direito a pagamento de férias, 13.º salário e FGTS.
Para reduzir as eventuais críticas, o governo pretende vender as mudanças na CLT como uma "modernização" do marco regulatório do mercado de trabalho. Também será repetido que as mudanças não representarão perdas de direitos trabalhistas.
Em janeiro, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, defendeu a ideia em Nova York. "Podemos avançar nesse campo sem comprometer um único direito trabalhista já conquistado. As propostas feitas pela classe empresarial às quais eu tive acesso preservam os direitos que os trabalhadores brasileiros têm", afirmou o ministro, petista histórico e próximo de Dilma há quatro décadas.

Modalidades.
 As mudanças permitirão que as empresas contratem um empregado que só vai receber quando for chamado para alguma atividade. Esse mecanismo deve beneficiar, por exemplo, as empresas que realizam shows, curta-metragens, ou mesmo serviço de buffet.
No caso do "horista", o contrato deve ajudar na complementação de pessoal em bares, restaurantes e eventos sazonais, como Natal e feriados. Com isso, o governo acredita que o trabalhador poderá usar o horário livre para investir em qualificação.
"Imagina o que podemos fazer no turismo, arquitetura e imobiliário na próxima década", disse o secretário de Comércio e Serviços, Humberto Ribeiro. "Estamos num ministério, inclusive, que é do PT, mas a gente quer, está na hora dessa discussão."
Com a mudança, a empresa que organiza um festival de música terá mais facilidade para dispor de funcionários no caso de chuvas que exijam reparos e limpeza na estrutura, por exemplo. Outra possibilidade será a contratação por bares de reforço para feriados ou dias de feijoada.
"Garantidos os direitos trabalhistas, é possível customizar para que cada atividade tenha uma forma diferente de contratação", disse o secretário executivo do Ministério do Turismo, Valdir Simão.

Fonte :  Iuri Dantas, de O Estado de S. Paulo

VITAMINA A x CANCER.

Suplemento de vitamina A pode diminuir o risco de câncer de pele

Nutriente também é encontrado em carne de fígado, leite e ovos

Um estudo realizado pelo Kaiser Permanente (EUA) indica que quem toma suplementos com vitamina A - os chamados polivitamínicos - está menos propenso a desenvolver cancer de pele. Os pesquisadores afirmam que o risco não é reduzido para quem ingere o nutriente apenas através da alimentação. 
Participaram do estudo 69.635 pessoas, com 62 anos em média. Os pesquisadores descobriram que os participantes que tomavam suplementos de vitamina A tinham 40% menos chances de desenvolver melanoma comparados com quem não fez uso do produto. 
Quem apenas ingeriu alimentos ricos em vitamina A - como fígado, leite e ovos - não teve redução nas chances de desenvolver a doença. Os resultados foram mais significativos em mulheres do que homens e a proteção foi maior em partes do corpo que são comumente expostas ao sol. 
Em 2012, cerca de 76.250 novos melanomas serão diagnosticados e cerca de 9.180 pessoas vão morrer em função deste tipo de câncer de pele, segundo a American Cancer Society. Algumas medidas são fundamentais para evitar a doença: evitar exposição ao sol, manter a proteção solar e ir ao médico regularmente. 
Os pesquisadores também enfatizam a importância de tomar suplemento com muito critério e orientação profissional. "O consumo excessivo pode causar sérios problemas à saúde, principalmente ao fígado", enfatizam os especialistas. 

Proteja-se do câncer de pele

Para evitar a queimadura da pele, as principais dicas são simples e bem conhecidas: procurar a sombra entre 11h e 17h, durante o horário de verão, e evitar atividades físicas que tenham exposição direta ao sol e jamais sair de casa sem bloqueador com FPS 30, no mínimo. Mas, além dessas medidas, há outras que devem ser adotadas em conjunto. Confira abaixo a lista de recomendações para quando você for à praia. 

Debaixo do guarda-sol

Diferente do que muita gente pensa, o guarda-sol não impede a insolação. Os sintomas são os mesmos, mas o nome é intermação. A areia da praia reflete o calor do sol, atingindo assim mesmo quem está debaixo do guarda-sol. "O efeito é um pouco mais leve. Mas, se houver abuso, pode resultar na insolação", afirma Claudio Miguel Rufino, médico especialista em Clínica Médica e responsável pela disciplina na Unifesp. 

Cuidando da insolação

Segundo o especialista, por conta da desidratação, o paciente com insolação precisa ingerir de 2 a 3 litros de água por dia. "O soro também deve ser ingerido nessa quantidade, podendo ser caseiro ou industrializado", explica. Além dessas bebidas, o médico também aconselha a ingestão de isotônicos, ricos em sais minerais perdidos pela desidratação. Cremes hidratantes podem auxiliar a aliviar o incômodo que a pele sofre por conta das queimaduras.  
 
Quando o quadro piora
 
A situação pode ficar ainda pior se não houver cuidados. De acordo com Claudio Rufino, as queimaduras tendem a gerar infecções secundárias se não forem tratadas, e a desidratação pode se tornar grave e elevar a pressão arterial e o ritmo cardíaco. O especialista salienta que a atenção deve ser redobrada para quem gosta de tomar uma cervejinha na praia. "A pessoa acaba bebendo demais e perde a noção do tempo, ficando exposta demais ao sol", explica.  

Proteção solar

Segundo o especialista, as áreas mais sensíveis do corpo, como as axilas e as orelhas, são protegidas pelo organismo por meio de dobras cutâneas e mucosa da pele. Porém, usar um protetor solar com fator mais alto nessas áreas pode ajudar nessa proteção.  

Tarado na Escola.

Professor de 27 anos é preso suspeito de abusar sexualmente de crianças em uma escola de Vila Velha

Reprodução TV Vitória
















Um professor de 27 anos, que não teve a identidade revelada, foi preso na manhã deste sábado (03), em Vila Velha, suspeito de abusar de crianças de três e quatro anos de idade, em uma escola particular de Vila Velha.
Familiares das supostas vitimas estiveram no Departamento de Polícia Judiciária (DPJ) de Vila Velha, e um dos pais ficou bastante emocionado ao lembrar os relatos feitos pela filha. “A minha filha relatava uma série de ocorrências, entre elas beijo na boca. Ela ainda dizia que ele mostrava a cueca para eles dentro da sala de aula e ainda passava a mão nas partes intimas dela”, declarou o pai que não quis se identificar.
O caso está sendo investigado desde outubro do ano passado pelo Ministério Público do Espírito Santo. A polícia recebeu 15 queixas de pais contra o professor. Na delegacia, ninguém quis comentar o caso, já que o processo corre em segredo de justiça.
O professor foi encaminhado para o Centro de Detenção Provisória de Viana. Na saída da delegacia, familiares ficaram bastante exaltados e gritaram por justiça.

Fonte: TV Vitória
Redação Folha Vitória