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terça-feira, 23 de novembro de 2010

17 novos casos de superbactéria em Pernambuco



Recife - A secretaria de Saúde  do Estado de Pernambuco (SES) confirmou nesta terça-feira 17 novos casos da superbactéria Klebsiella Pneumoniae Carbapenemase (KPC). Os dados são dos comunicados oficiais realizados pelos hospitais pernambucanos. Com esses registros, o número de casos sobe de 10 para 27 em todo o Estado.

Atualmente, 25 pacientes encontram-se hospitalizados com a KPC. Desses, 22 têm quadro estável e três estão em quartos isolados. Os 17 homens e as 10 mulheres estão internados em nove hospitais privados e seis da rede pública. Ainda segundo a SES, uma pessoa teve alta e outra morreu.

Para o gerente geral da Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa), Jaime Brito, a situação da superbactéria está sob controle. "As unidades estão adotando medidas necessárias para a prevenção, diagnóstico e tratamento dos casos existentes. Por conta disso, a população não deve se alarmar", afirma.

A KPC

O Klebsiella pneumoniae carbapenemase (KPC) é um mecanismo de resistência de bactérias a um grupo de antibióticos. Ele ganhou esse nome por ter sido identificado pela primeira vez em uma bactéria Klebsiella pneumoniae, em 1996, na Carolina do Norte (Estados Unidos).

Apesar de sua presença ser mais comum na espécie que lhe rendeu a nomenclatura, o KPC pode ser identificado em outras bactérias. Por ter seu campo de atuação restrito a hospitais, os micro-organismos com KPC não oferecem riscos à comunidade, desde que a pessoa não esteja hospitalizada.

Ela atinge principalmente pessoas hospitalizadas com baixa imunidade, como pacientes de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A KPC pode afetar qualquer órgão, no entanto, os casos mais frequentes são de pneumonia e infecção urinária, segundo a infectologista Ana Cristina Gales.

De acordo com o infectologista Rodrigo Pires dos Santos, o KPC não possui sintomas específicos. "A pista para indicar que possa ser KPC é nos casos de infecção em que o paciente está no hospital, usa vários antibióticos e não tem resposta", disse.

A lavagem das mãos é uma das formas de impedir a disseminação da bactéria nos hospitais. "Lavar as mãos antes de examinar os pacientes, evitar mexer nos pertences do interno e isolar os infectados pode ajudar a conter a proliferação", disse Ana Cristina Gales.
 

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