Páginas

LUZ PARA O MEU CAMINHO E LÂMPADA PARA OS MEUS PÉS !

Seguidores

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

TJ DECIDE PELO FIM DA GREVE.

TJ-RJ mantém decisão pelo fim da greve dos professores do Rio

Recurso do Sepe foi negado nesta segunda; multa é de R$ 200 mil por dia.
Sindicato confirma, mas vai se reunir com advogado para definir recursos.

Do G1 Rio

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro negou o recurso do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe) contra a liminar que obriga os professores da rede municipal a voltar a trabalhar, sob multa de R$ 200 mil por dia. A decisão foi tomada nesta segunda-feira (7) e autoriza a prefeitura a cortar o ponto dos docentes a partir do dia 3 de setembro.

O Sepe confirmou que o recurso foi cassado, mas disse que ainda vai se reunir com o advogado do sindicato para planejar os próximos passos. A coordenadora geral do Sepe, Marta Moraes, ainda esclareceu que o sindicato não foi convocado pela prefeitura para uma reunião no Palácio da Cidade nesta terça-feira (8). O encontro contará com a presença de diretores, pais de alunos e até professores em greve, mas que não fazem parte do Sepe.

Os professores realizaram um protesto na noite desta segunda contra o plano de cargos e salários sancionado pelo prefeito Eduardo Paes. As avenidas Presidente Vargas e Rio Branco chegaram a ser fechadas e o trânsito ficou congestionado na região. Os manifestantes também protestaram contra o governador Sérgio Cabral e à atuação da PM em atos públicos.

Os professores do Rio entraram em greve em agosto. Na terça-feira (1º), 58º dia de greve, houve conflito e confusão nas ruas no entorno da Cinelândia, no Centro da Cidade. Profissionais da educação tentaram entrar na Câmara dos Vereadores para acompanhar a votação para que o Plano de Cargos e Salários elaborado pelo prefeito Eduardo Paes entrasse em regime de urgência na pauta dos vereadores. O plano acabou sancionado pelo prefeito no dia seguinte.
O Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação alega que o plano atende apenas 7% da categoria. Outro ponto polêmico, relativo à migração dos professores para o plano de 40 horas, é também criticado pelos professores, que alegam que a própria secretária municipal de Educação, Cláudia Costin, admitiu que, se todos os professores aderissem ao plano, o estado iria falir.

ABRANGÊNCIA
O que os professores querem: que todos os profissionais sejam contemplados pelo plano; para migrar ao plano de 40 horas, o professor teria que pedir demissão de outra matrícula, ocasionando  perda de salário ao profissional.
O que a Prefeitura oferece: Plano de Cargos e Salários para quem cumpre 40h incentivando quem cumpre 16 ou 22h migre para 40. O documento prevê equiparação da hora/aula de todos os professores gradativamente. Em 5 anos as diferenças serão corrigidas.
REMUNERAÇÃO
O que os professores querem:
que os professores que investem na própria formação sejam valorizados financeiramente.
O que a Prefeitura oferece: Prefeitura alega que o plano contempla um crescimento de até 12% nos salários.
POLIVALÊNCIA
O que os professores querem:
para eles, plano abre brecha para a polivalência; quando o profissional que leciona uma disciplina passa a dar aula de outras matérias.
O que a Prefeitura oferece: plano coloca a polivalência como opcional; Prefeitura disse que algumas escolas aderiram o formato em caráter experimental.

Fonte : G1

Nenhum comentário:

Postar um comentário