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terça-feira, 27 de outubro de 2009

INSPIRAÇÃO !

ÉTICA E PROFISSIONALISMO.




Uma mensagem para os aspirantes e jovens Advogados.

Digno de registro se fazem as palavras do Jurista argentino Eduardo J. Couture, que em 1949, em Buenos Aires, publicou ensinamentos que vieram a se transformar num verdadeiro e legítimo paradigma a ser observado pelos estudantes e profissionais do Direito, contendo 10 grandes ensinamentos:

I – Estuda.

O Direito se transforma constantemente. Se não segues seus passos, serás cada dia um pouco menos Advogado;



II – Pensa.

O Direito se aprende estudando, mas se exerce pensando;



III – Trabalha.

A advocacia é uma área de fadiga posta a serviço da Justiça;



IV – Luta.

Teu dever é lutar pelo Direito, mas no dia em que encontrares o Direito em conflito com a Justiça, lute pela Justiça;



V – Sê leal.

Leal para com teu cliente, a quem não deves abandonar até que compreenda que é indigno de ti; Leal para com teu adversário, ainda mesmo que ele seja desleal para contigo; Leal para com o Juiz, que ignora os fatos e deve confiar no que tu dizes e que, quanto ao Direito, vez por outra, se deve confiar no que tu lhe invocas;



VI – Tolera.

Tolera a verdade alheia, na mesma medida em que seja tolerada a tua;



VII – Tem paciência.

O tempo se vinga das coisas que se fazem sem a sua colaboração;



VIII – Tem fé.

Tem fé no Direito, como o melhor instrumento para convivência humana; na Justiça como destino normal do Direito; na Paz como substituta da Justiça; e, sobretudo, tem fé na liberdade, sem a qual não há Direito, nem Justiça, nem Paz;



IX – Esquece.

A Advocacia é uma luta de paixões. Se em cada batalha, fores enchendo a tua alma de rancor, chegará um dia em que a vida será impossível para ti. Terminado o combate, esquece logo tua vitória , como da tua derrota;



X – Ama tua profissão.

Trata de considerar a Advocacia de tal maneira, que no dia em que teu filho lhe pedir conselho sobre o seu destino, consideres uma honra para ti, propor-lhe que se torne um Advogado.


obs: Este texto faz parte do Livro o "Direito de não ter Direito" postado em outrubro neste Blog.

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