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domingo, 20 de março de 2011

JUSTIÇA GARANTE PAGAMENTO DE OPERÁRIOS

Justiça manda construtora garantir pagamento a operários de Jirau

A Justiça do Trabalho da 14ª Região concedeu uma liminar no sábado (19), em ação movida pelo Ministério Público do Trabalho, obrigando a Camargo Corrêa e o Consórcio Energia Sustentável do Brasil a cumprir uma série de exigências em relação aos trabalhadores da usina de Jirau, em Rondônia.


Os trabalhadores retirados das obras da hidrelétrica de Jirau (RO) estão voltando para casa
Operários aguardam retorno temporário para casa
A construção está paralisada desde quarta-feira (16), quando uma revolta de trabalhadores destruiu alojamentos, escritórios e pontos comerciais instalados dentro da obra.
Entre as exigências, estão a garantia de vínculo empregatício, o pagamento regular de salários enquanto durar a paralisação das obras e o compromisso de retorno daqueles vieram de outros Estados e querem ir embora.
"[As empresas devem] fornecer alimentação e hospedagem digna para os empregados sem moradia recrutados fora de Porto Velho e que optarem em permanecer nesta cidade, enquanto não forem reconstruído os alojamentos no local de trabalho", disse a Justiça do Trabalho, em nota.
A Camargo Corrêa afirmou que já vinha cumprindo medidas sugeridas pelo Ministério Público do Trabalho, com exceção do pagamento integral de verba rescisória para quem pedir demissão, e que ainda não foi notificada.
Para a empresa, o quebra-quebra não ocorreu devido a motivações trabalhistas e nenhuma lista de reivindicações havia sido entregue antes do tumulto.

HISTÓRICO
Os conflitos em Jirau, no norte do país, começaram na terça-feira (15), depois que uma briga entre funcionários da usina provocou incêndios e destruição no canteiro de obras da hidrelétrica, que abriga 20 mil funcionários e é a maior obra em construção atualmente no país.
Na sexta (18), trabalhadores relataram, em reunião com representantes dos Ministérios Públicos Estadual, Federal e do Trabalho, que sofriam violência física por parte de funcionários da Camargo Corrêa e que eram obrigados a comprar produtos a preços exorbitantes no canteiro da obra.
Outras queixas relatadas foram em relação a critérios do programa de participação nos lucros implantado pela empresa e a não concessão, pela construtora, das folgas concedidas a cada quatro meses de trabalho.
A assessoria da Camargo Corrêa disse que a empresa se mantém "aberta para dialogar com os sindicatos", embora diga não haver "registro de nenhuma reivindicação trabalhista".
A Justiça do Trabalho instalou na quinta-feira (17) uma vara itinerante no canteiro de obras de Jirau para atendimento e análise das reivindicações dos trabalhadores.

Fonte: Folha . com

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