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domingo, 20 de março de 2011

REFORMAS

Em referendo, Egito pós-Mubarak diz 'sim' às 

Mais de 77% dos eleitores aprovaram modificar leis do período ditatorial.

País deve ter eleições presidenciais e parlamentares até setembro.

A Comissão Eleitoral do Egito anunciou neste domingo (20) que o "sim", com 77,2% dos votos, venceu o referendo para modificar a Constituição do país. A votação ocorreu no sábado.
O anúncio foi feito pelo presidente da comissão, Mohamed Ahmed Atiya. Ele disse que 41% das pessoas habilitadas para votar participaram.
Mais de 14 milhões de egípcios, ou seja, 77,2% dos eleitores, disseram "sim" às emendas propostas à Constituição, e mais de 4 milhões (22,8%) opuseram-se, afirmou o presidente da comissão Mohamed Atiya, em coletiva de imprensa.
Em torno de 18,5 milhões de pessoas compareceram às urnas, completou, uma participação de 41% dos 45 milhões de egípcios em idade para votar.
O resultado abre caminho para que a Junta Militar que governa interinamente o país desde a queda do ditador Hosni Mubarak marque eleições presidenciais e parlamentares que pavimentariam o caminho do país para a democracia. A votação deve ocorrer até setembro.
Baradei Egito pedra 1 (Foto: Ahmed Ali / AP Photo) 
Manifestantes lançaram pedras contra Nobel da Paz no sábado (19)
(Foto: Ahmed Ali / AP Photo)

O resultado representa uma vitória para o movimento opositor dos Irmãos Muçulmanos, que defendeu a reforma proposta por uma comissão de juízes nomeada pelo Exército, que incluiu um membro do grupo.
Mas o "sim" constitui um revés para o movimento jovem que protestou contra Mubarak e para personalidades como o secretário-geral da Liga Árabe, Amr Mussa, e o opositor Mohamed ElBaradei, ex-diretor da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).
Os adversários da revisão defendiam um nova Constituição, ao estimar que a atual não garante uma democratização real do país.
Entre as emendas previstas está a limitação do mandato do presidente a dois períodos, de quatro anos, contra o atual número ilimitado de mandatos de seis anos.
O recurso ao estado de emergência, imposto desde que Mubarak chegou ao poder, há 30 anos, e atualmente em vigor, será limitado a seis meses e não poderá ser renovado por referendo.

Nobel da Paz recebe pedras
Centenas de manifestantes islâmicos lançaram pedras contra o opositor egípcio Mohamed El Baradei, quando o político se dirigia a um colégio eleitoral no Cairo para votar no sábado.
ElBaradei foi atingido por ao menos uma pedra nas costas e por água lançada pelos manifestantes. Os manifestantes gritavam "não o queremos", durante sua chegada na tarde deste sábado ao colégio eleitoral do bairro de Moqatam, no leste do Cairo, e lançaram pedras, água e sapatos em sua direção.

Fonte: G1

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