Páginas

LUZ PARA O MEU CAMINHO E LÂMPADA PARA OS MEUS PÉS !

Seguidores

domingo, 26 de junho de 2011

SAÚDE


Rio ocupa segundo lugar em tipo grave de anemia

São 15 novos casos por mês. Se não for tratada, doença do sangue pode levar à morte

Rio - O Rio de Janeiro é o segundo estado com o maior número de casos de anemia falciforme, perdendo apenas para a Bahia. A doença provoca alteração nas células sanguíneas, dificultando a circulação. A cada mês, 15 novos casos da anemia são diagnosticados no Rio. A doença não tem cura, mas deve ser controlada, ou pode levar à morte, alerta a diretora do Hemorio, Clarisse Lobo.



“Se a pessoa não se tratar, sentirá dores intensas e pode ter problemas mais graves, inclusive acidente cardiovascular. Isso vale para qualquer idade, inclusive crianças”, ressalta Clarisse.

SÍNDROME HEREDITÁRIA
Segundo a médica, o problema é genético e hereditário. Casais nos quais pai e mãe tem o traço falciforme, como é chamado o gene da doença, têm 25% de chances de ter filhos com o problema.
“A doença é identificada até 30 dias depois do bebê nascer. Ele faz o teste do pezinho e, a partir daí, é encaminhado ao instituto para fazer tratamento se for confirmada a doença. Como a síndrome não tem cura, o que podemos fazer é controlar com analgésicos, hidratação, ácido fólico e até transfusão de sangue, se for necessário”.
De acordo com Clarisse, 30% das crianças que nascem com o problema podem evoluir para a forma mais grave. Entre as complicações, estão anemia profunda e síndrome torácica aguda, na qual ocorre falta de ar intensa e dor na região do tórax. “Para evitar que a doença se agrave, usamos principalmente penicilina e hidroxiureia até a criança completar seis anos de idade”, afirma.
Clarisse destaca que pais de crianças com anemia falciforme devem estar sempre atentos ao menor sinal de gravidade. “Em primeiro lugar, a criança deve ter a carteira de vacinação completa. Ao primeiro sinal de febre, devem procurar um médico”, diz.

Nenhum comentário:

Postar um comentário