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quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

NAVE + CULTURA + EDUCAÇÃO

Vila Aliança no mapa das Naves

Muito esperada pela comunidade, a Nave do Conhecimento Abdias do Nascimento, chega à Vila Aliança. Ela "pousa" com um simpático jardim a sua frente, ao lado de uma pista de skate, em frente ao centro cultural, ao lado da quadra do lugar.
O bairro surgiu em 1961 com um polêmico projeto habitacional, tem o menor Ìndice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Rio de janeiro, sofre com as circunstâncias que lhe são impostas todos os dias, mas também surpreende.
A Nave veio para sacramentar o que foi construído pela própria comunidade ao longo do tempo: um complexo cultural esportivo e, agora, tecnológico. Jefferson Alves, o administrador do espaço, pode contar com propriedade.




Ele, também chamado de Jê, nasceu e cresceu em Vila Aliança, acompanhou de perto e participou da tranformação do bairro. "Isso tudo aqui (mostrando a área onde ficam a Nave, pista, quadra e centro cultural) era um lixão, mal iluminado... criamos o centro cultural e vimos o lugar se transformar! A Nave do Conhecimento foi muito esperada e com uma expectativa muito grande", comemora Jefferson.
Segundo o administrador e também fundador do Centro Cultural "História que eu conto", o equipamento, a tecnologia e tudo que a Nave proporciona são inovadores, relevantes e serão muito úteis à comunidade. Vai servir para preparar os jovens para o mercado de trabalho, e, também - talvez, o mais importante -, para valorizar a comunidade e toda a região.




No dia 3 de fevereiro, último domingo, a inauguração do espaço levou cerca de 300 pessoas a conferir de perto a novidade. A sessão de cinema foi um sucesso. O filme "Rio" foi exibido no "olho" da Nave. Faltaram cadeiras. "As crianças vinham com bacias de pipoca!", diz Jê.




"Acho que a Nave veio para desconstruir de vez essa coisa de 'cidade partida'. O que Vila Aliança conseguiu foi uma parceria com o Poder Público. É a primeira Nave dentro de uma comunidade 'não-pacificada'. Mostra que é possível", explica Jefferson.
No mínimo, revolucionário!

Fonte: O Extra online.

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