Rio -  As meninas admiravam o New Beetle, versão que saudava a história de um sucesso mundial. Só que esta versão, com vasinho de flor no painel não chegou arrasando. O carro era muito comportado e feminino.

Foto: Divulgação
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Desta vez a VW apelou: masculinizou o Fusca, que ganhou largura, perdeu altura e área envidraçada e ficou mais agressivo com o novo motor. Este, um capítulo à parte, é o turbo de injeção direta TFSI, que gera 200 cv de potência máxima. E o VW ficou bom de dirigir, melhor nas curvas e em pé de igualdade com outros ‘revivals’ como o Mini Cooper e o Citroën DS3 por exemplo. O resultado é o sucesso instantâneo que vende muito nos EUA e também no Brasil.
A cereja do bolo foi a adoção do nome Fusca, que é oficial e sai no documento. E o Fusca tem muito a oferecer: por pouco mais de 76 mil reais ele vem superequipado e com o câmbio manual de seis marchas. Com pacotes progressivos, pode custar R$ 81 mil e ganhar o câmbio automatizado DSG de dupla embreagem.
A versão testada era a completa, que sai por R$103 mil e oferece ainda o teto solar elétrico, rádio com GPS e sistema de som Fender, chave keyless, faróis xênon e rodas aro 18.
Guiar esse ícone é puro tesão. O Fusca oferece prazer de dirigir e de olhar, alta capacidade de abordar curvas e retomadas bem dispostas.
É difícil dizer que um carro com estes preços seja barato, mas se comparado com o Hyundai Veloster, com parcos 132 cv, ou com o Citroën DS3, um primor com 164 cv e o Mini Cooper, que para oferecer 184 cv na versão S custa R$ 128 mil, o Fusca leva larga vantagem em relação a todos eles. Próximo em preço e equipamentos está o Audi A1, que tem sob o capô, entretanto, 'só' 185 cv. Dá pra abalar o segmento.

Fonte: O Dia online