OS MILITARES ASSUMEM O PODER
O governo de João Goulart foi caracterizado pelo grande espaço dado às manifestações sociais, estudantis e populares. Isso gerou preocupação nas classes conservadoras, principalmente nos militares, pois estes temiam uma guinada do Brasil para o lado comunista.
Após o fracasso do Plano Trienal, da economia e dos
índices de inflação altíssimos, o governo de João Goulart (Jango) ficou
extremamente enfraquecido e sem apoio. Com isso, os movimentos sociais
começaram a fazer pressão, exigindo transformações substanciais na
sociedade. Os líderes estudantis da União Nacional dos Estudantes (UNE)
entraram em cena, clamando pelo fim da exclusão social e do
analfabetismo. Dentro da Igreja Católica surgiram segmentos políticos
com orientação socialista que se juntaram aos estudantes nas
manifestações da época.
Nesse contexto ocorreu uma rebelião de sargentos em Brasília, que
queriam o direito de se candidatar a cargos eletivos. Essa rebelião foi
vista pelo alto escalão das Forças Armadas como uma severa ameaça à
hierarquia militar. Num clima de tensão e enfraquecido politicamente,
Jango realizou na Estação Central do Brasil, no Rio de Janeiro, um
grande comício no dia 13 de março. Diante de mais de duzentos mil
manifestantes, o presidente assinou decretos de grande impacto popular,
como a nacionalização das refinarias de petróleo privadas e a
desapropriação de terras, para a reforma agrária, situadas às margens de
ferrovias e rodovias federais.
O golpe militar afastou Jango da presidência da República, substituindo-o pelo comando militar do General Costa e Silva, do Brigadeiro Francisco de Assis Correia de Melo e do vice-almirante Augusto Hamann. Esses militares iniciaram o processo de cassação dos mandatos parlamentares, afastando da vida política as pessoas que não se adequassem ao novo sistema político.
Nesse sentido, o Congresso Nacional foi pressionado de todas as formas pelos militares para a escolha do novo presidente da República. O marechal Humberto de Alencar Castelo Branco foi o escolhido para completar o mandato iniciado por Jânio Quadros. Através do Golpe Militar de 1964, a história da República Brasileira recomeçava com outro olhar. Era o fim da República Populista e o começo do regime militar, que se estendeu até 1985.
Por Lilian Aguiar
Graduada em História
Fonte: Brasil Escola
Os fatos que antecederam o Governo militar, estão retratados novamente em nosso dia a dia, e o que vemos é uma verdadeira deterioração na nossa sociedade. Os governos civis, tanto o atual como os antecessores desprestigiaram as forças armadas,e as sucatearam, relegando-os ao desprezo. O crescimento , o respeito, e ,os investimentos alcançados durante os Governo militar, caíram por terra, e os acontecimentos recentes como o caso da espionagem praticada por países como Estados Unidos e Canadá, mostram que não existe nenhum temor, e respeito ao governo do Brasil. O que vemos é um verdadeiro sorteio do território nacional, que está sendo dividido entre partidos políticos, que não se preocupam com a população brasileira mas sim com os lucros que a sua fatia, pode gerar.
Bem que o General Figueiredo avisou:
"Vocês vão sentir saudades do Governo militar".
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