Malas caem de ônibus na serra
Sem bagagem, passageiros não conseguem dar queixa em delegacia
Orientado por agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), o grupo foi em busca de uma delegacia para fazer o registro. Na 22ª DP (Penha), onde primeiramente eles pararam, policiais teriam alegado que estavam cuidando de um homicídio e não havia condições de fazer o boletim. Além disso, disseram que o local estava funcionando como central de flagrantes. Os turistas, então, seguiram para a 17ª DP (São Cristóvão), onde foram informados que não havia nenhum tipo de crime no que aconteceu e que, portanto, o boletim não seria feito.
“Já gastei em roupa e itens de limpeza pessoal cerca de R$ 250. Mas o que eu perdi na mala está avaliado em pelo menos R$ 2 mil. E o meu prejuízo nem foi o maior. Tem passageiro que tinha na bagagem notebook e Ipod . Na delegacia de São Cristóvão, ouvimos simplesmente que nada tinha sido furtado ou roubado. Portanto, eles não poderiam fazer ocorrência”, reclamou Danilo Dantonio, 26 anos.
A Polícia Civil informou que a Corregedoria vai apurar se houve falha no atendimento. Já a empresa Expresso Brasileiro foi procurada através do seu serviço de atendimento, mas até o fechamento desta edição não deu retorno.
Fonte: O Dia online
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