A Verdade de Deus, é soberana, é
Suprema, e prevalece sobre toda vontade e interesses humanos. A Verdade de
Deus, traz a luz o que estava oculto e ofusca toda e qualquer seqüela de
trevas. A verdade de Deus triunfa sobre o mal e fundamenta a justiça, e assim
sendo nenhuma mentira subsistirá diante dela. A verdade de Deus espelha a
correção e a fidelidade aos princípios divinos., repudiando tudo que se origina
no mal, na mentira , no engano e no comportamento mundano. Certo é então
declararmos, que todos aqueles que se intitulam filhos de Deus, e assim se
aparentam em Cristo, devem a Ele refletir.
Este mesmo reflexo divino deve
ser uma constante na vida do Crente, e tudo aquilo que deste crente emana, deve
pautar-se na correção, santidade, e retidão. A Verdade de Deus tem em sua
essência o maior de todos os dons, que é o Amor. O Amor fundamenta e alicerça o
Evangelho de Cristo. O amor e o perdão caminham juntos, lado a lado, sem
distancia, mesmo porque sem o amor e o perdão de Cristo, nós por exemplo nos
veríamos, fadados, a condenação eterna, sem poder vislumbrar nenhuma
oportunidade de mudança .
Mas Cristo nos trouxe, através do seu amor e
perdão de nossos pecados, a possibilidade de repararmos, nossos erros e falhas.
Vivemos em um mundo onde o errado é o certo, mas esse conceito não deve ser
integrado ao nosso “Modus Vivent”, uma vez que as regras e conceitos que
moldam, que norteiam nossa vida, não procedem deste mundo terreno, mas sim dos
Céus.
Dividimos em nosso corpo, duas
essências, uma humana e outra divina, e elas constantemente colidem entre si. A
carne cogita buscar os valores e conceitos materiais e carnais, e o Espírito
cogita buscar os valores espirituais e divinos.
Ante esta disputa constante,
resta a nossa fé na Palavra e nos ensinamentos de Cristo, que nos possibilita
entendimento, e força para ceder-mos as coisas espirituais e negarmo-nos a
vontade da carne. A Palavra também nos ensina que muitos cairiam, tropeçariam ,
veriam-se repentinamente imerso em dúvidas, mas não nos diz que por isso seriam
condenados. O salário do pecado é a morte, mas isso se refere ao pecado sem
arrependimento, a prática exacerbada e inconseqüente. Não podemos avaliar o
comportamento de alguém por uma topada, mas por toda uma caminhada. Quero que
entendam que sei que toda ação gera uma reação, e que somos responsáveis pela
reação gerada, e por suas conseqüências, mas não temos o direito de nos
colocarmos na posição de Juizes e nem
advogado porque estas funções segundo a própria Palavra pertencem tão somente a
Deus. O que nos cabe como servos, é orar, interceder, buscar a face de Deus, e
aguardar a sua ação e operar. A própria
Palavra nos ensina que dará Deus a cada um segundo as suas obras. Isto prova
que nada escapa aos seus olhos, nem nada se esconde diante de sua face. Oremos pelos fracos na fé, pelos
caídos, por todos aqueles que por algum motivam se encontram parados na
bifurcação do Caminho, mas principalmente, possamos nós vigiarmos para que não
caiamos e possamos permanecer de pé. Meu
conselho, ame, ame, ame, ame; perdoe, perdoe, perdoe, perdoe. Amar e perdoar
não significa aceitar o erro, nem concordar com sua prática, mas sim que somos
capazes de ter misericórdia. Afinal de contas, Deus antes de todos, nos amou,
perdoou, teve misericórdia de nós, para que através do sacrifício de seu
próprio filho (prova maior de seu amor por nós) nós pudéssemos alcançar a
salvação.
Deus vos console, vos de força,
vos encoraja, mas acima de tudo vos conceda hoje o maior de todos os dons, o
Amor.
Pr. Paulo Júnior.
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