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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

A DESVALORIZAÇÃO DO FUTEBOL NACIONAL

O resultado negativo e vexatório obtido pela seleção brasileira na Copa do Mundo de 2014, é apenas o reflexo do longo período em que nosso futebol foi delapidado. Diogo isso, sem medo de errar, pois o resultado colhido não aconteceu por acaso, mas é fruto de acontecimentos anteriores e repetitivos, que já vinham minando o nosso futebol.
A hiper-valorização  dos jogadores, a falta de estrutura e investimentos nas categorias de base, somadas a ganância empresarial, fizeram com que chegássemos a humilhação em pleno território nacional, uma verdadeira vergonha.
Anos e anos de desmando, fizeram com que a arte futebolística fosse mera coadjuvante nema era de grandes negociações.
As gerações recentes de técnicos e dirigentes, mudaram a cara e a finalidade do futebol brasileiro, passando os clubes a se comportarem e serem tidos como meras máquinas produtoras de jogadores para o mercado exterior, sem se importar com a nossa essência e a alegria de se jogar bola.
Os dribles desconcertantes as jogadas de efeito, a descontração e a alegria de do futebol arte, fazem parte do passado. O amor à camisa, o sangue nos olhos ao se disputar uma partida, só é encontrada nos "tapes antigos", de uma era esquecida, onde velhos ídolos incopiáveis, com sua visão de jogo e tiradas sensacionais, mostravam ao mundo quem mandava em campo.
Hoje, o que se vê, é um futebol medíocre, inanimado, sem alegria, sem tesão, visto que o que motiva os que o praticam é o dinheiro, que podem alcançar e obter.
Enquanto o futebol mundial evolui, o nosso definha.
De quem será a culpa? Ontem, tínhamos oleiros em todos os campinhos, mesmo os mais remotos à caça de talentos natos, e hoje?
Somente aqueles com QI, tem oportunidade. A indicação é melhor moeda, e os favores envolvidos fazem com que o caminho para os grandes clubes se encurtem.
O futebol carioca, é, por exemplo, em minha opinião um dos mais fracos do País. Todo ano, os 04 clubes do estado, considerados grandes, revezam-se na disputa pelo título estadual, não havendo espaço para os pequenos.
Alguns destes clubes pequeninos, já fecharam suas portas, vencidos pelo desestímulo e a falta de incentivo por tarte da Federação.
Uma solução, para reverter a situação presente, seria a implantação do modelo de adoção, onde em cada ano, os quatro grandes adotariam um clube pequeno e nele investiriam com infraestrutura, receita, jogadores e etc...
Isso faria com que houvesse um fortalecimento e equilíbrio no campeonato, tanto no Estadual, como nos campeonatos que esses fossem disputar.
 No ano seguinte, novos clubes seriam adotados e assim, o futebol do Rio de janeiro ganharia em qualidade.
Agora imaginem o efeito produzido a nível nacional, se em todos os estados fosse adotado este modelo? Quantos novos Pelés, Garrinchas, Zicos, Zagalos, Tostões, Furações, Ronaldinhos, Romários, poderiam ser descobertos?
O futebol, está no sangue do brasileiro, o que falta é força de vontade. Precisamos driblar o interesse ganancioso de alguns, e resgatar o amor pelo futebol da maioria. Assim, com certeza, o Brasil voltará a ocupar o topo, a posição de honra de onde nunca deveria ter saído.

José Paulo Nercelhas Júnior.

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