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quinta-feira, 14 de outubro de 2010

ECONOMIA DE ENERGIA COM O HORÁRIO DE VERÃO

À 0h de domingo, os relógios deverão ser adiantados em uma hora nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste
Redação Época, com Agência Estado e Agência Brasil
O horário de verão deverá proporcionar uma redução do consumo de energia elétrica, nos momentos de pico de demanda, de cerca de 5% no Sudeste, no Centro-Oeste e no Sul do país. A estimativa foi feita nesta quinta-feira (14) pelo secretário de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energia (MME), Ildo Grüdtner.
Com a diminuição do consumo, o país deverá economizar pelo menos R$ 80 milhões para o país, sem contar os recursos que deixarão de ser investidos na capacidade de geração de energia. A redução da demanda evitará investimentos em termos de capacidade de cerca de R$ 2 bilhões, de acordo com o diretor-geral do Operador Nacional do Sistema (ONS), Hermes Chipp.
O horário de verão começa a zero hora do domingo (17), nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Os relógios deverão ser adiantados em uma hora. A medida valerá até a zero hora do dia 20 de fevereiro de 2011. Ao contrário de outros anos, o governo não esperou o término do segundo turno das eleições, que ocorre no dia 31 deste mês, para implantar a mudança. Segundo Grüdtner, desta vez não foi necessário esperar pelo segundo turno porque as urnas eletrônicas já foram adaptadas para a mudança do horário.
Os 5% de redução de consumo previstos é o mesmo porcentual de diminuição da demanda verificado nos anos anteriores. O principal objetivo do horário de verão é aliviar a carga entre as 19 e as 21 horas, período em que a maior parte das pessoas chega em casa, toma banho, e a iluminação pública é acionada. Como os relógios são adiantados em uma hora, esse pico do consumo é diluído, pois a luz natural do dia é aproveitada por mais tempo.
Segundo Grüdtner, nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, a diminuição da demanda no horário de pico será de 1.945 megawatts (MW), o equivalente a duas vezes o consumo de Brasília (DF) no horário. Na região Sul, a redução da demanda entre o fim da tarde e o começo da noite será de 585 MW, o correspondente a 75% da demanda de Porto Alegre (RS) no horário. A redução geral do consumo, considerando todo o dia e não apenas o horário de pico, deverá ser de 0,5%.

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