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quinta-feira, 14 de junho de 2012

TRAGÉDIA NA AVENIDA BRASIL !

Acidente na Avenida Brasil: ônibus estava a 80 km/hora
Herculano Barreto Filho - O Globo
 
RIO - O coletivo da Linha 484 (Copacabana- Olaria), que invadiu um ponto de ônibus na Avenida Brasil, na altura do Caju, na terça-feira, matando cinco pessoas, estava acima da velocidade permitida no momento do acidente. O tacógrafo indicou que o veículo estava a cerca de 80km/h quando subiu a calçada e bateu no muro. A velocidade máxima permitida para ônibus na pista é de 60km/h.
O motorista André Martins Navarro, que provocou o acidente, já responde a dois processos judiciais relativos a colisões com vítimas. Entretanto, não existem multas de trânsito aplicadas contra ele. O caso não é único: segundo o Detran, das 42.626 multas aplicadas a ônibus na capital, de janeiro a abril, 42,24% são, na verdade, uma punição às empresas que não informam o nome do condutor que estava ao volante. Ou seja, de cada dez infrações de trânsito, os empresários não identificam o real infrator em quatro. Procurada, a Rio Ônibus negou se tratar de uma estratégia para evitar que motoristas fiquem impedidos de dirigir ao atingirem o limite de 20 pontos no prontuário de infrações do Detran.
No depoimento à polícia, André Navarro alegou que não poderia estar dirigindo a mais de 80 quilômetros por hora porque o coletivo possui um limitador de velocidade. Ele também confirmou que quase provocou um outro acidente ao fechar a passagem de um táxi, minutos antes da colisão na Avenida Brasil, no Aterro do Flamengo. Ele disse que estava se distraindo por causa de um defeito no coletivo: como a campanhia sonora acionada pelos passageiros não estaria funcionando, ele precisava olhar constantemente para o painel para ver se havia luzes indicando que usuários queriam desembarcar.
André não sofreu ferimentos graves e, segundo a mulher, Fátima dos Santos Navarro, está traumatizado e não pretende mais trabalhar como motorista.
Na quinta-feira, duas das vítimas do acidente foram sepultadas. Amigas inseparáveis, Thaís Fidélis da Silva, de 13 anos, e Kátya Cândido, de 15, foram enterradas no Cemitério São Francisco Xavier, no Caju. Apenas alguns minutos e alguns metros separaram a despedida das duas jovens. Para homenageá-las, camisetas com a foto das duas, de rosto colado, e a mensagem "Saudades Eternas".
— Elas viviam juntas. Onde uma ia, a outra ia também. Elas gostavam de sair juntas e de ser divertir. A pior coisa é ver a pessoa que você ama morta no chão — disse Bruna da Silva Pinto, de 14 anos, prima de Kátya e amiga das duas jovens.
Moradora do Caju, Thaís havia acabado de chegar da escola quando Kátya pediu que a acompanhasse até o ponto de ônibus. Para o pai de Kátya, a dor era ainda maior. Além da filha, ele perdeu a mulher, Monique Rocha Marques, de 24 anos. Muito abalado, ele foi levado em uma cadeira de rodas até a sepultura de Kátya.


 

Um comentário:

  1. Eu sei o tamanho da dor dos familiares deste trágico acidente q perderam os seus entes queridos, a pouco tempo perdi uma filha de 27 anos pois a mesma suicidou-se a dor da perda é muito grande, ninguém pode imaginar o tamanho da dor só quem está vivendo e passando por um momento tão terrível como este.
    Mas quero dizer as famílias que busque forças em Deus, n é fácil é muito difícil mas tem q ter muita força para superar, a grande dor que é a perda de um filho, e de outros mas tenha fé busque forças em Jesus q ele os fortalecerá a cada um de vocês os quais perderam os seus q Deus vos ilumine e os abençoe.

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