Confrontos em marcha de cristãos no Egito deixam 29 feridos
CAIRO (Reuters) - Vinte e nove pessoas ficaram feridas no Cairo nesta quinta-feira quando moradores entraram em confronto com milhares de cristãos que marchavam pela capital para celebrar a memória daqueles que morreram na luta com o Exército em 9 de outubro, informou a agência de notícias estatal Mena.
Os cristãos coptas estavam saindo em passeata do subúrbio do Shoubra, no norte do Cairo, em direção à Praça Tahrir, no centro da cidade.
"Os moradores no bairro de Bulak atacaram o grupo em seu caminho para a praça e atiraram pedras contra eles", disse uma fonte de segurança à Reuters.
Outro ataque aconteceu quando manifestantes estavam se reagrupando em Shoubra, onde moradores e manifestante atiraram pedras, vidros e coquetéis Molotov uns contra os outros.
A polícia chegou e um padre pediu aos manifestantes que se dispersassem, dizendo que o Exército havia fechado o centro da cidade perto de Tahrir e que a marcha não poderia seguir em frente.
"Fomos atacados pelos moradores ... E vi dois manifestantes feridos", disse o cristão Rizk Samir.
Segundo a agência de notícias Mena, um porta-voz do Ministério da Saúde disse que as lesões variavam entre cortes sem gravidade e desmaios. Dos feridos, 24 já haviam recebido alta do hospital.
Em 9 de outubro, pelo menos 25 pessoas morreram em Maspero, quando manifestantes cristãos e o Exército entraram em confronto.
O Egito tem sofrido uma série de sangrentos confrontos sectários, nos quais mais de 40 pessoas foram mortas e milhares ficaram feridas desde a queda do presidente Hosni Mubarak em fevereiro em um levante popular.
Os cristãos há muito se queixam de barreiras à construção de igrejas, sentenças judiciais que favorecem muçulmanos e o que eles veem como a influência crescente dos grupos islamistas que foram reprimidos durante o governo de Mubarak, que durou 30 anos.
Os cristãos constituem cerca de 10 por cento dos 80 milhões de habitantes do Egito.
Os cristãos coptas estavam saindo em passeata do subúrbio do Shoubra, no norte do Cairo, em direção à Praça Tahrir, no centro da cidade.
"Os moradores no bairro de Bulak atacaram o grupo em seu caminho para a praça e atiraram pedras contra eles", disse uma fonte de segurança à Reuters.
Outro ataque aconteceu quando manifestantes estavam se reagrupando em Shoubra, onde moradores e manifestante atiraram pedras, vidros e coquetéis Molotov uns contra os outros.
A polícia chegou e um padre pediu aos manifestantes que se dispersassem, dizendo que o Exército havia fechado o centro da cidade perto de Tahrir e que a marcha não poderia seguir em frente.
"Fomos atacados pelos moradores ... E vi dois manifestantes feridos", disse o cristão Rizk Samir.
Segundo a agência de notícias Mena, um porta-voz do Ministério da Saúde disse que as lesões variavam entre cortes sem gravidade e desmaios. Dos feridos, 24 já haviam recebido alta do hospital.
Em 9 de outubro, pelo menos 25 pessoas morreram em Maspero, quando manifestantes cristãos e o Exército entraram em confronto.
O Egito tem sofrido uma série de sangrentos confrontos sectários, nos quais mais de 40 pessoas foram mortas e milhares ficaram feridas desde a queda do presidente Hosni Mubarak em fevereiro em um levante popular.
Os cristãos há muito se queixam de barreiras à construção de igrejas, sentenças judiciais que favorecem muçulmanos e o que eles veem como a influência crescente dos grupos islamistas que foram reprimidos durante o governo de Mubarak, que durou 30 anos.
Os cristãos constituem cerca de 10 por cento dos 80 milhões de habitantes do Egito.
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